Quem procura uma alternativa para aplicar o seu dinheiro, seja em depósitos a prazo, certificados de aforro ou produtos na bolsa, procura obter um rendimento. Em última análise, tem de ser compensado por:
- Adiar o consumo – Não gastar hoje para poder utilizar no futuro;
- Assumir risco – O que garante que vai ter o dinheiro de volta?
Esta compensação será obtida em forma de juro e o retorno esperado será tanto maior quanto maior for o risco em que incorre. Em poucas palavras, ao ter mais risco vai ter de exigir um prémio de risco.
Imagine que a taxa de juro dos certificados de aforro é de 3,25% ao ano. Sabendo que os certificados de aforro são o produto com o menor risco possível, será que deve aceitar um depósito a prazo com taxa de 2%? Claro que não. Para termos mais risco temos de ser compensados. Assim, só deveria aceitar fazer um depósito se a taxa fosse superior a 3,25%.
Como calcular o prémio de risco?
O cálculo do prémio de risco para ser feito de forma correta tem de envolver um conjunto de análises estatísticas. Temos de analisar o passado e o comportamento estatístico de um conjunto de investimentos ao nosso dispor.
Para facilitar, contudo, poderemos identificar um conjunto de intervalos para o prémio de risco:
- Baixo risco – 0.5%-1.5%;
- Médio Risco – 1.5%-3%;
- Alto Risco – Mais de 3%.
Somando o prémio de risco ao retorno dos certificados de aforro (que podemos considerar como o produto com menor risco para o aforrador particular), teremos o nível de retorno esperado.
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