Já ouviu falar em avaliação de risco de crédito? Sabia que esta análise é fundamental para que um crédito pessoal seja aprovado? E o que pode fazer para melhorar o seu score junto do Banco?
Ao pedir um crédito, o banco terá de avaliar se tem condições financeiras para que possa pagar as prestações e, assim, cumprir o compromisso que assumiu. Esta é, em traços gerais, a descrição de uma avaliação de risco.
Trata-se, no fundo, de demonstrar ao banco que o empréstimo que pretende contrair não corre o risco de entrar em incumprimento. Para isso terá de apresentar documentos que comprovem a sua situação financeira, como os recibos de vencimento ou extratos bancários.
Mas, afinal, como se processa a avaliação de risco de crédito? E como garantir que tem nota positiva para conseguir obter o empréstimo?
Avaliação de risco de crédito: o que deve saber
Uma das formas de fazer a avaliação de risco de crédito é recorrendo à Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) do Banco de Portugal (BdP). Vulgarmente conhecida como “lista negra” do Banco de Portugal é, na verdade, uma base de dados onde constam todos os créditos, os que estão a ser pagos e os que não.
O objetivo da CRC é, justamente, apoiar as instituições na avaliação do risco de crédito, centralizando a informação sobre os créditos de qualquer pessoa ou empresa.
Assim, se já tem um empréstimo para a compra da casa e vai pedir um crédito pessoal, o primeiro vai aparecer nesse mapa. Tal como, por exemplo, a dívida do seu cartão de crédito ou eventuais descobertos bancários.
Ou seja, qualquer pessoa, mesmo que pague religiosamente todas as suas prestações, pode surgir nesta base de dados. E isso, só por si, não é necessariamente um fator para que não possa ter acesso a um crédito.
A informação não é disponibilizada ao público em geral, mas qualquer pessoa pode ter acesso ao seu mapa de responsabilidades de crédito. Basta aceder a esta página do BdP e seguir as instruções indicadas. Obter o seu mapa é, também, uma forma de garantir que não tem dívidas de que já se esqueceu ou, até, que desconhece.
Como melhorar a avaliação de risco de crédito?
Não estar em incumprimento é, de facto, um ótimo indicador em termos de avaliação de risco de crédito.
O histórico de pagamentos é, igualmente, importante para o banco perceber se um empréstimo é arriscado. Se aquela pessoa tem já um historial de atrasos nos pagamentos ou se, por exemplo, tem uma restrição ao uso de cheques, então será mais difícil obter um novo crédito.
Dívida ao banco?
Saiba como gerir a sua dívida ao banco e o que fazer para impedir o incumprimento e as suas consequências.
O rendimento que recebe é, obviamente, outro fator a ter em conta. Se tem um salário ou outros rendimentos regulares que permitam pagar confortavelmente as prestações, é mais fácil ter um crédito aprovado. Se, pelo contrário, a taxa de esforço (isto é, a percentagem do rendimento mensal que se destina a pagar o crédito) for elevada, então pode ser mais difícil.
A situação profissional é outros dos fatores analisados num processo de admissão de crédito. Os bancos podem solicitar ao cliente, em caso de necessidade, a apresentação de Fiadores/Avalistas, Garantias Hipotecárias e/ou Financeiras adicionais como forma de mitigar o risco de crédito.
Se vai pedir um empréstimo, pense em todos os fatores que podem ajudar a “melhorar a sua reputação” perante o banco. Isto é, a aumentar o seu score.
Assim, terá mais benefícios na concessão de crédito, como por exemplo um spread mais baixo.
Quais os padrões do meu banco?
A avaliação depende também do tipo de crédito.
Um crédito habitação, que envolve montantes mais altos e prazos mais longos tem, certamente, mais restrições do que um crédito pessoal. É por isso que existem opções para poder fazer um crédito pessoal até 25.000 sem sair de casa, tendo um tempo de resposta quase imediato.
Crédito Pessoal Santander
No Santander pode pedir um crédito pessoal ao balcão ou online (caso seja cliente) e, se aprovado, receber o dinheiro na sua conta em menos de 5 minutos.
Ainda assim, e seja qual for o tipo de crédito que vai pedir, antecipe-se ao seu banco e faça a sua própria avaliação de risco de crédito.
É importante fazer contas e analisar a sua situação financeira para perceber qual o risco de falhar prestações. Se o risco for alto, considere outras opções que não o crédito. Pode, por exemplo, criar uma poupança e pôr de lado um montante todos os meses até atingir o valor necessário para o seu objetivo.