Share the post "Ómicron: o que já se sabe sobre a nova variante do coronavírus"
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) já confirmou casos da nova variante do coronavírus, a Ómicron, em Portugal, e continua a estar atento a outros casos suspeitos, nomeadamente dos passageiros que nos últimos dias chegaram ao nosso país vindos de Maputo, antes dos voos provenientes deste destino terem sido suspensos.
De acordo com a Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, para evitar a propagação desta variante, os casos positivos de Ómicron até ao momento detetados serão sujeitos a um apertado plano de testagem e todos os que contactaram com estes casos, independentemente do tipo de exposição e da situação vacinal, terão de cumprir isolamento profilático.
Perceba o que se sabe até ao momento.
Ómicron: principais informações a reter
Como já referimos, a Ómicron, a nova variante do coronavírus, começou por ser detetada na África do Sul e em certos países da África Austral. Desde aí, já foi identificada noutros países, como a Bélgica, a Holanda, o Reino Unido, o Canadá e Portugal.
Apesar do alerta mundial gerado, ainda pouco se sabe sobre a Ómicron. A Organização Mundial da Saúde (OMS) coloca como hipótese que esta nova variante seja mais infeciosa , embora o INSA diga que ainda não há dados suficientes para perceber se esta é ou não, de facto, uma variante mais contagiosa ou que reduza mesmo a eficácia das vacinas contra a COVID-19, atualmente disponíveis no mercado.
Reforços das restrições e das medidas de controlo da pandemia
O surgimento da Ómicron veio “apertar” ainda mais as medidas de controlo da pandemia. Assim, o isolamento e a testagem, sempre que surjam sintomas suspeitos de COVID-19, são cada vez mais recomendados.
Além disso, as autoridades de saúde vão implementar o isolamento profilático a todos os que contactem com infetados com a variante Ómicron ou que tenham estado na África do Sul ou na África Austral há menos de 14 dias.
Em Portugal e no mundo, as restrições ao nível dos vôos de e para países onde a Ómicron está mais disseminada e o maior controlo nas fronteiras aéreas e terrestres são algumas consequências da descoberta desta nova variante.
A propósito disto mesmo, a Organização Mundial do Turismo já anteviu que, este ano, o setor do turismo, deverá perder 1,78 mil milhões de euros.
O que dizem as farmacêuticas?
Apesar de ainda não se saber se a Ómicron põe em causa a eficácia das vacinas contra a COVID-19 atualmente existentes no mercado, já houve farmacêuticas a pronunciarem-se sobre este assunto.
A Moderna promete uma vacina específica contra esta nova variante do coronavírus já no início de 2022, enquanto a Pfizer pede 100 dias para ter uma nova vacina contra a Ómicron.