O convite para o Web Summit posiciona a startup portuense no mercado global dos bens de luxo em segunda mão. Se ainda havia dúvidas sobre o potencial revolucionário da P55 neste mercado, o convite que lhe foi dirigido pela organização de um evento com esta dimensão, não só dissipa qualquer dúvida, como também confirma o potencial empresarial da empresa portuguesa.
A P55 em busca da expansão no mercado global
A startup
Criada em 2012, a P55 apresenta-se ao mercado como uma loja de decoração, galeria de arte e leiloeira com presença física e online. Tendo por base um modelo de negócio em que as peças ficam à consignação, esta plataforma de bens de luxo em segunda mão destina-se a quem quiser comprar e/ou vender peças de Arte e de Decoração.
A empresa já leiloou obras de artistas nacionais e internacionais de renome, nomeadamente de Paula Rego, Júlio Resende, Joana Vasconcelos, Joan Miró, Antoni Tàpies, Andy Warhol, entre outros.
Se é certo que os leilões constituem um grande foco de visibilidade da marca, a loja física e online não lhe ficam atrás. Quer na primeira, localizada em Matosinhos, quer na plataforma online, é bem visível a qualidade e a autenticidade dos seus produtos.
O Web Summit
Desde o momento em que o Presidente Executivo do Web Summit anunciou no Twitter que o evento teria lugar em Lisboa entre os dias 8 e 10 de Novembro deste ano, a capital portuguesa e o mundo das startup nacionais entraram em alvoroço.
Considerado um dos mais importantes eventos ao nível da inovação, tecnologia e empreendedorismo, a última edição do Web Summit, que teve lugar em Dublin-Irlanda, em 2014, gerou um volume de negócios próximo dos 100 milhões de euros para aquela capital.
Se tivermos em consideração que o evento também pretende ficar por Lisboa em 2017 e 2018 as perspectivas são auspiciosas para a economia nacional.
Na presente edição, a organização estima que o Web Summit tenha mais de 50 mil participantes, mais de 15 mil empresas, mais de 150 países presentes e 1000 investidores.
A participação da P55 no Web Summit
O processo de selecção das startups presentes no Web Summit processa-se da seguinte forma:
- Após serem recebidas, as candidaturas são submetidas a um processo de selecção por parte da organização do evento;
- As startups selecionadas são posteriormente reencaminhadas para duas categorias: Alpha ou Beta. A primeira engloba as startups que até à data da selecção angariaram um volume de investimento inferior a 500 mil euros. A segunda engloba as que angariaram um volume de investimento superior a 500 mil euros e até 3 milhões de euros;
- Há ainda o caso das startups que são convidadas pela organização – como é o caso da P55.
A P55 no Web Summit é uma excelente oportunidade de negócio para a startup portuense. Para além do reconhecimento e credibilidade que advêm da presença numa iniciativa desta dimensão e do próprio convite – já por si merecedor desse reconhecimento -, será um momento importante para a exposição do conceito e da marca. Apesar de já exportar para países como os Estados Unidos, Inglaterra, China e Dubai espera-se que a presença da P55 no Web Summit contribua de forma decisiva para a expansão da startup portuguesa no mercado global.
Veja também: