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A entrega do dossiê com a proposta para inscrição do Palácio de Mafra na lista de Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) “correspondeu a uma etapa histórica neste complexo e exigente processo, que permitirá a tomada de decisão da UNESCO”, afirmou a Câmara Municipal em comunicado tornado público esta quinta-feira.
Desde 2004 que Mafra consta da lista bens patrimoniais portugueses a serem alvo de processo de classificação proposta pela comissão nacional da UNESCO.
Em 2016, voltou a constar da listagem, depois de uma recomendação da UNESCO em 2013 para que fossem atualizadas as listas dos Estados-membros, a cada 10 anos, pré-requisito para a inscrição de bens na lista do património mundial.
O dossiê foi coordenado pelo município e pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), com a colaboração do Palácio Nacional, Escola das Armas, Tapada Nacional e paróquia de Mafra.
Caso venha a ser atribuída a classificação, os parceiros querem fazer coincidir o anúncio UNESCO com as comemorações dos 300 anos do lançamento da primeira pedra do palácio, que se assinalam este ano e têm o ponto alto a 17 de novembro.
A candidatura a património mundial pretende contribuir para a valorização e promoção monumental e ambiental daquele conjunto arquitetónico, ao contribuir para a atração de turistas e para o desenvolvimento socioeconómico do concelho.
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