Quando vamos comprar, construir ou remodelar a casa, o termo pavimento flutuante está, literalmente, sempre presente. Não raras vezes, escutamos que o cunhado quer colocar chão flutuante no apartamento, que a vizinha instalou este tipo de pavimento.
Mas afinal, o que é, do que é feito, como se aplica, quais os tipos existentes e quais são as suas vantagens? Porquê há tanta gente a render-se a este tipo de chão?
É mesmo para responder a estas questões que estamos aqui. Conheça o nosso guia prático, de A a Z, sobre este tema.
Pavimento flutuante: tudo o que precisa saber
O que é pavimento flutuante?
São chamados de pavimentos flutuantes, os pisos que não são fixados diretamente no chão. Os outros tipos de piso, por exemplo, são instalados com a utilização de cola ou argamassa, algo que não acontece com os do tipo flutuante.
O termo flutuante, portanto, faz referência ao sistema que é usado para assentar o pavimento. Nele, as peças se encaixam e são instaladas sobre uma espécie de manta feita de material isolante.
Que tipos de pavimento flutuante existem?
É correto dizer que há muitos tipos de pavimentos flutuantes, mas na verdade todos se resumem a duas variedades: o pavimento flutuante de madeira e o pavimento flutuante composto de laminados sintéticos.
No caso do pavimento flutuante feito de madeira é possível dizer que é constituído por diversas camadas de madeira ao natural, sendo a camada final, aquela na qual pisamos diariamente, uma película de madeira mais nobre. É isso que, no fim de contas, distingue um produto de outro logo à primeira vista.
A qualidade deste tipo de pavimento é definida pela espessura da última camada de madeira, pois é este factor que vai influenciar na sua durabilidade e resistência.
O pavimento de laminado, por sua vez, é composto por um tipo de material rígido sintético, feito de várias camadas que se fundem entre si. Por cima, onde pisamos, temos a última camada, que é decorativa e pode ter o aspeto desejado da madeira natural.
Este é um piso muito resistente, sendo mesmo adequado a zonas mais húmidas e com passagem de muita gente, como escritórios e superfícies comerciais.
Pavimento flutuante: vantagens e desvantagens
Mesmo aqueles que têm preferência por pisos frios, como a cerâmica e a porcelana, conseguem admitir as vantagens associadas ao piso flutuante. Mas, claro, há também desvantagens. Vamos conferir?
3 vantagens do pavimento flutuante
- Temperatura: não há nada como, em dias frios, sair da cama e dos cobertores, pisar com os pés descalços no chão flutuante e não ter um verdadeiro choque térmico.
- Isolamento acústico para o andar de baixo: é muito mais difícil de incomodar os vizinhos de baixo (ou de ser incomodado pelos vizinhos de cima) se o piso for flutuante. Tacões altos e crianças a correr passam facilmente despercebidos para quem vive em baixo, especialmente durante o dia. Isso acontece porque há uma espécie de manta que é colocada antes da instalação do pavimento. Um excelente amortecedor de ruídos.
- Rápida instalação: bastam um ou dois dias para que a instalação do pavimento flutuante esteja completa (e sem grandes sujidades!).
2 desvantagens do pavimento flutuante
Como em tudo na vida (e nas obras), há sempre prós e contras. Vamos agora aos segundos.
- Mais ruído produzido no piso: (acima do piso, na verdade). Quando o assunto é o ruído produzido dentro de casa pelos tacões, coisas a caírem ao chão e crianças que não param de correr… Os pisos frios são bastante mais silenciosos para os moradores. Até mesmo o simples ato de caminhar descalço num pavimento flutuante pode ser sinónimo de ruído. É complicado, por exemplo, acordar e sair da cama sem chamar a atenção de quem está ao lado e é mais sensível aos ruídos.
- Líquidos não são bons para os pavimentos flutuantes: Por isso mesmo, eles não são boas escolhas para casas e banho e são uma opção complicada para quem tem animais de estimação com o péssimo hábito de fazer o chão de casa de banho. Com o tempo, a humidade pode mesmo levantar o piso e os odores são difíceis de eliminar.