O nome científico é Litíase Renal mas todos nós conhecemos esta doença por pedra nos rins. É uma das causas principais das cólicas renais e é causada à conta da formação de minerais no interior dos rins. De acordo com os especialistas, a pedra nos rins é a terceira causa mais comum para a ida dos pacientes às consultas de Urologia.
De acordo com dados recentes, a litíase renal afeta entre 2% a 3% da população mundial (os homens apresentam o dobro dos casos das mulheres – o primeiro registo de pedra nos rins, por norma, acontece aos 30 anos).
Causas para a formação de pedra nos rins
A pedra nos rins é cientificamente apelidada de litíase renal mas também pode ser conhecida por “cálculo no rim”. No fundo, referimo-nos a depósitos minerais que são formados assim que a urina deixa de impedir a formação das “pedras” nos rins. Por norma, os cálculos são formados na bexiga, ureteros ou nos rins.
A pedra nos rins é de constituição mista, mas o mineral mais abundante é o oxalato de cálcio (representa entre 30% a 35% dos casos registados em Portugal de pedra nos rins).
Ainda que não sejam conhecidas as verdadeiras causas para a formação de cálculos nos rins, os especialistas dizem que a genética tem grande influência. Má alimentação e falta de hidratação também são causas comuns para o aparecimento de pedras nos rins.
Segundo alguns estudos recentes, os casos de pedra nos rins aumentam cerca de 20% durante o verão – com a subida da temperatura, é mais comum o aumento da transpiração e, por consequência, a perda de líquidos essenciais para o organismo, o que pode causar a formação dos cálculos.
De acordo com os especialistas, os casos de pedra nos rins são mais comuns em doentes com hiperparatiroidismo, obesos, com doenças renais, acidose tubular renal e com algumas doenças intestinais.
Quais os sintomas da pedra nos rins?
O sintoma mais comum da pedra nos rins é a cólica renal à conta da deslocação do cálculo para as vias urinárias. Esta é uma dor incapacitante e intensa que, por norma, irradia em direção à virilha. A cólica renal é acompanhada de uma vontade urgente de urinar e a um desconforto constante na zona da bexiga.
Este movimento descendente da pedra dos rins pode provocar sangue na urina, já que existe a possibilidade de lesionar as paredes do uretero.
Diagnóstico
Este diagnóstico é sempre feita com base na história clínica do paciente e através das observações feitas pelo médico especialista. O diagnóstico da pedra nos rins é feito através de uma radiografia ou de uma tomografia computorizada.
Tratamento para a pedra nos rins
Os cálculos renais com menos de 5 milímetros são eliminados de forma espontânea através da urina em 90% dos casos. Em alguns casos, é necessário recorrer à cirurgia (através da colocação de um cateter na Uretra). A Litotrícia é outra das técnicas utilizadas para eliminar a pedra nos rins – neste caso são utilizadas ondas de som para “partir” os cálculos.
Como em todos os casos, a prevenção é “o melhor remédio”. Por isso, os especialistas aconselham a ingestão de líquidos para reduzir as probabilidades de desenvolver pedra nos rins. Uma dieta equilibrada, com consumo moderado de proteína animal e de alimentos com sódio na sua composição, também é essencial para evitar casos de formação de novos cálculos nos rins.
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