Júlia de Sousa
Júlia de Sousa
17 Fev, 2015 - 10:30

Os 6 piores países para trabalhar

Júlia de Sousa

Conheça as razões que justificam a “eleição” dos piores países para trabalhar. 

Os 6 piores países para trabalhar
Pense duas vezes antes de se queixar das suas condições de trabalho. Felizmente para si está de longe de viver em situações como as que se verificam naqueles que são considerados os piores países para trabalhar. Violação dos direitos humanos, falta de segurança ou clima de guerra são apenas algumas das razões que justificam a atribuição do título aos seis países que a seguir enumeramos.

Um top perverso

Parte do trabalho de preparação para quem pretende emigrar passa por pesquisar informação sobre o país de destino. Afinal de contas há problemas que se podem evitar. Para o ajudar, deixamos-lhe o top dos piores países para trabalhar. Destinos que vai querer certamente evitar. 
Apenas para contextualizar, é importante que perceba os critérios por detrás deste “top dos piores”. A lista foi divulgada pela Confederação Sindical Internacional (International Trade Union Confederation- ITUC), que analisou – entre abril de 2013 e Março de 2014 – vários indicadores (num total de 97) em 139 países, como por exemplo: o direito à greve, à liberdade de associação, agressividade ou número de homicídios, entre outros. 
Os “eleitos” como os “piores dos piores” foram classificados com o nível 5+ (o pior dos seis níveis utilizados na classificação), o que significa que não oferecem qualquer garantia de direitos aos trabalhadores. 

Os países com piores condições de trabalho no mundo

Depois dos melhores países para trabalhar é chegada a vez de anunciar alguns dos piores. Conheça-os agora!

1. República Centro-Africana

A República Centro-Africana (ou República da África Central, como também é chamada) ocupa o lugar cimeiro no top dos piores países para trabalhar. Dilacerado pela guerra, a República Centro-Africana não manifesta qualquer garantia pelos direitos humanos ou laborais e revela ainda uma total ausência de regras de saúde ou segurança no trabalho. E mais, a exploração do trabalho infantil é comum no país.

2. Síria

A guerra civil na Síria deixou marcas profundas na economia do país. Além das penosas condições laborais, os trabalhadores são ainda vítimas de ataques diários. O salário mínimo apesar de estabelecido por lei atingiu novos mínimos; a corrupção é outro dos problemas do país, onde os números do desemprego são astronómicos. Segundo os dados das Nações Unidas, a economia da Síria está a caminho da “ruína”.

3. Ucrânia

A situação atual do país basta para facilmente justificar a inclusão da Ucrânia no ranking dos piores países para trabalhar. Além do clima de instabilidade em que o país vive, há ainda que considerar a descida do valor do salário mínimo e a inflação dos preços, que contribuiu para o declínio das condições de vida e trabalho.

4. Camboja

Para quem ouse exigir melhores condições de trabalho a resposta chega sob a forma de despedimentos sem justa causa, prisão ou violência.

5. Kuwait

A sistemática violação dos direitos humanos e laborais no Kuwait fundamentam a inclusão no ranking dos piores países para trabalhar. Intimidação, ameaças, prisão ou escravidão fazem parte da realidade dos trabalhadores no Kuwait.

6. China

Conhecida pelos salários (muito) baixos e leis laborais que proíbem a existência de sindicatos e limitam o direito à greve – isto sem falar do trabalho infantil – a China consta também do top dos piores países para trabalhar.

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Escolher com segurança

Se ficou curioso não deixe de consultar a página da Confederação Sindical Internacional e veja a lista completa.
E agora que conhece um pouco melhor as condições laborais nos piores países para trabalhar pense duas vezes antes de pensar partir à aventura. Lembre-se que há locais que é melhor evitar, independentemente do que lhe possam prometer.
O mundo é grande e há mais e melhores opções ao seu dispor.

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