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Será que posso usar o e-mail do trabalho para assuntos pessoais?
Se já se perguntou sobre este tema ou se tem o hábito de utilizar o seu endereço eletrónico profissional para tratar de questões pessoais e nunca pensou no assunto, então este artigo é para si. Vamos esclarecer tudo.
Para começar, lembramos que as regras de utilização do correio eletrónico para fins que não sejam estritamente profissionais podem ser definidas pela empresa e variar consoante os locais de trabalho.
No entanto, a entidade empregadora tem o dever de informar o trabalhador sobre as regras a seguir, que devem constar do Regulamento Interno. Deve, igualmente, explicar qual o tipo de controlo efetuado e quais as sanções que aplica em caso de incumprimento.
De qualquer forma, e mesmo que o uso do email profissional para fins pessoais seja proibido, é importante ter em conta que o seu empregador não pode ler o conteúdo das suas mensagens. Por questões relacionadas com a confidencialidade, este acesso está vedado, mesmo em situações de férias, baixa médica ou para deteção de vírus informáticos.
E-mail do trabalho: o que diz a lei sobre a sua utilização?
A lei é bem clara neste aspeto. O direito à reserva da vida privada e familiar e o direito à proteção dos dados pessoais estão consagrados na Constituição Portuguesa e igualmente previstos no Código do Trabalho.
Ainda assim, para sua salvaguarda, se usa o e-mail da empresa para assuntos pessoais, o melhor será criar pastas próprias e devidamente identificadas para guardar este tipo de comunicações.
Para saber mais sobre as regras (e os limites) da utilização do e-mail profissional, leia este artigo do Saldo Positivo.
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