Um relatório do Fundo de Garantia de Depósitos revelou que os portugueses tiraram 3400 milhões dos bancos no ano passado. O valor foi obtido através das contas com depósitos superiores a 100 mil euros que, em junho de 2015, valiam “apenas” 58.096 milhões de euros, menos 3395 milhões face ao mesmo período de 2014.
Em 2011, ano que marcou o início da crise em Portugal, a queda foi de 7537 milhões de euros. Nesse ano, o peso dos grandes depósitos no total das poupanças consideradas pelo Fundo de Garantia de Depósitos – que tem a responsabilidade de cobrir os depósitos até 100 mil euros – era de 41,5%. No último estudo, esse valor desceu para 36%. Dinheiro que pertence apenas a uma pequena minoria de depositantes (1,3%).
Dentro dos motivos que levaram os portugueses a tirarem 3400 milhões de euros dos bancos em 2015, o mais relevante é a falência do Banco Espírito Santo (só foi intervencionado em agosto).
Ao todo, existem cerca de 16 milhões de titulares registados pelo Fundo de Garantia de Depósitos em Portugal, embora o universo de pessoas deva ser menor, uma vez que um indivíduo pode deter contas em várias instituições.
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