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Perante o contexto económico atual, são vários os que se questionam de que forma pode ser feita a poupança nas empresas perante a inflação. De facto, não há volta a dar: a inflação afeta o poder de compra dos clientes em geral e, assim, tem impacto real na viabilidade de várias pequenas e médias empresas.
As empresas devem otimizar os seus processos para que consigam obter margens de lucros mais altas. Mas para que isso aconteça é necessário mudar alguns aspetos, entrar em ação e executar algumas alterações no funcionamento dos seus negócios.
Não há dúvidas que o atual cenário da economia em Portugal e o aumento da inflação exige das empresas uma redução efetiva de custos. E se perante um contexto de crise a tendência é para cortar em custos de forma pouco estratégica e até nos recursos humanos, atualmente este tipo de decisão pode não ser a mais indicada.
Aliás, este tipo de alterações referidas anteriormente, pode mesmo causar danos a médio prazo acabando por prejudicar o negócio em si. Para que nada disso aconteça e para que também se possam manter os profissionais nas organizações, existem algumas dicas cruciais a considerar.
5 dicas para haver poupança nas empresas perante a inflação
Se ainda se questiona se a poupança nas empresas perante a inflação é possível, saiba que a resposta é sim, desde que bem pensada e delineada.
É normal que existam dúvidas sobre como o fazer e todos os aspetos que estão inerentes. No entanto, as empresas devem estar focadas primeiramente na gestão de compras – já que se trata de uma das maneiras mais eficazes de reduzir os custos e claro, obter liquidez.
Mas esta opção acaba por não ser sempre considerada ou pela falta de recursos, tempo e até de conhecimento por parte das próprias empresas. Para o ajudar nesta tarefa, principalmente se é detentor de uma empresa, reunimos algumas dicas essenciais. Tome nota.
Faça uma reavaliação de todos os custos
Para que seja possível haver poupança nas empresas perante a inflação é necessário que se execute uma reavaliação e revisão dos custos. Ou seja, o ideal é começar por verificar ao detalhe quais são os custos existentes e fazer uma sondagem do mercado – só desta forma será possível perceber que tipo de alterações devem ser feitas para gerar liquidez.
Nesta fase, fazer algumas questões torna-se fundamental: “que tipo de custos podem ser otimizados e de que forma?”, “onde está alocada a maior fatia do orçamento?” e “existem oportunidades de poupança?”.
Reduza nas despesas desnecessárias
Ao contrário do que algumas pessoas pensam, reduzir o pessoal não é a única forma para conseguir sobreviver ao período de inflação. Por isso mesmo, reduzir as despesas das empresas sempre que for possível, passa por uma das dicas mais eficazes.
Falamos, por exemplo, de reduzir o espaço de escritórios ou até a colocação de profissionais em trabalho remoto. Estas são duas maneiras às quais pode recorrer para reduzir os custos do funcionamento do seu negócio.
Aposte na relação com os fornecedores
Se ainda não tinha refletido sobre esta questão, saiba que é crucial visualizar os seus fornecedores como autênticos parceiros de negócio. Isto significa que esta relação deve ser assertiva com uma visão de crescimento e parceria para ambos os lados.
A melhor forma para o colocar em questão é sugerir sempre (ou quase sempre) acordos em que os dois lados fiquem a ganhar, que permitam reduzir alguns custos, mas que ao mesmo tempo, consigam garantir a sustentabilidade de ambos.
Automatize os seus serviços
A fim de reduzir os custos nas empresas perante um cenário de inflação, a reorganização e a automatização de serviços tornam-se cruciais. Afinal, com a redução do poder de compra e com o preço da mão-de-obra a aumentar, deve ser feita uma redistribuição dos profissionais pelas diversas áreas de negócio de cada empresa.
No entanto, isto só será possível com ajuda da automatização de serviços.
Não analise apenas o core da empresa
O core das empresas ou os custos centrais são, por norma, analisados e constantemente um alvo de investimento de recursos elevado. No entanto, talvez por falta de tempo ou de competências internas, nem todas são geridas com o mesmo rigor.
Por isso mesmo, torna-se crucial repensar nesta situação e modificá-la, já que uma grande parte de otimização de custos pode surgir da gestão aprofundada deste tipo de compras.
Bons exemplos de áreas onde este tipo de cenário acontece são: a logística, a energia, as limpezas, os transportes, a gestão de frota, as embalagens, os custos bancários e até os materiais promocionais.
Estas algumas dicas essenciais que podem fazer a diferença quando o assunto é a poupança nas empresas perante a inflação. No caso de não ser detentor de uma, poderá sempre sugerir algumas alterações ao seu chefe a fim de melhorar o negócio e economizar em custos desnecessários.
O importante é pensar e avaliar devidamente o negócio e a sua estratégia, analisar bem os custos inerentes ao bom funcionamento e perceber em que áreas ou categorias é possível poupar.