O primeiro dos trinta radares que irão ser instalados pelo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade já começou a trabalhar. O local de estreia foi a A5 que liga Lisboa e Cascais.
O SINCRO é um sistema que verifica automaticamente o nível de velocidade do carro do condutor. Ele tem na sua base uma rede de vários pontos de controlo de velocidade espalhados um pouco por todo o país, sendo estes escolhidos de forma criteriosa.
Está previsto que este sistema entre em funções plenas em janeiro de 2017 e terá ter um conjunto de 30 radares móveis instalados em 50 locais diferentes. Quanto maior for o risco de ocorrerem infrações num determinado local, maior é a probabilidade de esse local ser escolhido para integrar essa lista.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, fez saber que os 30 radares aplicados irão ser sofrer uma rotatividade natural nos 50 pontos escolhidos.
Segundo o Ministério da Administração Interna, a partilha das informações registadas pelos radares é transmitida por via de um Sistema de Gestão de Eventos de Trânsito, sistema que irá posteriormente conetar-se ao Sistema de Contraordenações de Trânsito.
Esta iniciativa, todavia, não sairá nada barata aos cofres do Estado Português. Irá ter um custo avaliado na ordem dos 3,19 milhões de euros, verba discutida e aprovada pelo Conselho de Ministros.
Está, portanto, garantido um maior rigor no combate aos excessos praticados pelos condutores que circulam pelas estradas portuguesas.
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