Catarina Reis
Catarina Reis
06 Set, 2018 - 11:55

As 10 profissões mais stressantes de 2018

Catarina Reis

Acha que tem o pior trabalho de sempre? Descubra a lista com as profissões mais stressantes e tire as suas próprias conclusões.

As 10 profissões mais stressantes de 2018

Foi já divulgada, este ano, a lista das profissões mais stressantes. O estudo, como já vem sendo habitual, é da autoria do Career Cast, um dos maiores sites de procura de emprego no mundo.

Profissões mais stressantes: verifique se tem uma

stress

É importante perceber, antes de verificar quais as profissões mais stressantes, quais foram os 11 fatores levados em conta para tirar as conclusões deste estudo. São eles:

  • a probabilidade de ter que viajar constantemente por via do trabalho;
  • o potencial de subir de posição dentro dos quadros da empresa;
  • o grau de exigência física;
  • as condições que são oferecidas e o ambiente vivido;
  • os perigos inerentes à atividade;
  • se há contacto com o público e de que tipo;
  • risco de morte;
  • perigo de vida por parte de outros;
  • deadlines;
  • o escrutínio público do trabalho realizado;
profissoes mais stressantes

As profissões mais stressantes em 2018

Segundo o site Career Cast, estes são os trabalhos que atualmente fazem disparar o grau de stress dos trabalhadores:

  • Militares Profissionais das forças armadas: mais uma vez na pole position, a profissão de militar é conhecida por ser muito exigente, física e psicologicamente. Além disso são profissionais que estão constantemente a ser colocados à prova, a vários níveis, e com vários riscos associados.
  • Bombeiro: outra profissão que envolve alto risco e um forte grau de imprevisibilidade. São profissionais que têm que estar permanentemente disponíveis, física e psicologicamente, para serem chamados a atuar em emergências. Para aumentar ainda mais o stress, têm que corresponder a expectativas altas por parte dos civis, diariamente.
  • Piloto de avião: ter como responsabilidade as vidas de centenas de pessoas diariamente é um fator, que por si só, causa um elevado nível de stress. Aliado a este facto vem o frenesim próprio desta atividade, com mudanças de horários constantes, voos cancelados ou adiados, e o ter que lidar com pessoas também sob grande stress.
  • Polícia: os polícias colocam a vida em cheque todos os dias, tendo que lidar com situações de risco de vida e violência. Isso, obviamente, causa uma grande quantidade de stress e outros problemas de saúde.
  • Gestor de eventos: aqui o maior foco de concentração de stress reside nos prazos, muitas vezes apertados, no grau de exigência que os clientes têm para com estes profissionais, e no escrutínio público. Gerir eventos implica uma grande dose de capacidade de resolver imprevistos. Em causa está manter a reputação e bom nome do profissional e do cliente que o contratou, condição essencial para o seu sucesso – para que isso seja alcançado, não podem ocorrer falhas, mesmo que por culpa alheia.
  • Jornalista: esta profissão, em comparação com as anteriores, tem uma pequena grande agravante a favor do alto nível de stress sofrido pelos seus trabalhadores – o salário é o mais baixo. As longas jornadas de trabalho à última da hora para cobrir acontecimentos imprevisíveis, os deadlines muitas vezes apertados, a pressão para serem os primeiros a darem a notícia, a constante procura pelas atualizações, são alguns dos principais motivos de stress que esta profissão traz consigo.
  • Pivot de Televisão: dar a cara e a voz todos os dias, no telejornal, ou em painéis de comentadores, não é para qualquer um. Além de precisar de estar no pico de forma permanentemente, estes profissionais devem ter uma grande capacidade para relatar muitas vezes notícias chocantes ou deprimentes, além de terem por vezes que se desenvencilhar de forma ágil perante falhas, adversidades e imprevistos que possam ocorrer, por exemplo, durante os diretos.
  • Relações públicas: as tarefas destes profissionais centram-se em elevar a reputação da empresa ou entidade para a qual trabalham, e representam a sua imagem pública. Trata-se de um trabalho com uma responsabilidade alta, na qual se exige possuir habilidades sociais exímias. A ausência de horários de trabalho é outro fator de stress, uma vez que tem que estar sempre pronto a atender à necessidades dos clientes.
  • Executivo Corporativo Sénior: alcançar a posição topo da empresa é impossível sem a pressão e o grau de responsabilidade a que um profissional destes é sujeito. O executivo corporativo sénior é responsável por decisões muito importantes para a vida da empresa e de todos os seus colaboradores. Uma decisão mal tomada e o património da empresa pode desvanecer-se, juntamente com os trabalhos e rendimentos de todos os trabalhadores.
  • Taxista: o fator que mais origina stress para os taxistas é a gestão dos clientes, a par com as vicissitudes do trânsito. Da parte dos clientes, nunca se sabe o que esperar – os passageiros podem estar alcoolizados ou sob o efeito de drogas, ou podem simplesmente ser rudes no trato com o taxista. Aliado a isso está o facto de haver uma proximidade física entre o taxista e os clientes, ambos fechados num espaço confinado – o automóvel.

Gerir o stress

Mesmo que a sua profissão não esteja elencada nesta lista, tem, com certeza, um certo grau de ansiedade que lhe está associado. Isso é normal e até benéfico, uma vez que o stress, em certa medida, faz com que sejamos mais produtivos e ativos, preparando-nos para atuar. No entanto, importa manter os pratos da balança equilibrados, evitando que o stress aumente em demasia.

O que pode fazer para consegui-lo? Concilie o seu trabalho com atividades pessoais e de lazer, organize a sua semana de forma a que o aproximar do fim de semana seja mais tranquilo (e sem levar trabalho para casa), cultive as relações no local de trabalho e invista no descanso e na sua boa alimentação, ou seja, evite cafeína, sal e açúcar em demasia. Praticar uma ou mais atividades desportivas é uma excelente ideia, uma vez que a atividade física ativa fisiologicamente o organismo de forma semelhante ao stress, e, assim, “normaliza” e regula os sintomas típicos de um pico de ansiedade – batimento cardíaco acelerado, respiração rápida, suores, entre outros.

Meditar todos os dias, ou simplesmente ficar em silêncio sem se distrair com nenhum estímulo (televisão, rádio, telemóvel) é também uma boa ideia, pois além de ajudar a reduzir os níveis de stress desbloqueia o pensamento divergente, responsável pela criatividade.

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