Luana Freire
Luana Freire
10 Mar, 2017 - 14:38

Programas de intercâmbio: 9 dicas e 5 oportunidades

Luana Freire

Há 5 programas de intercâmbio que precisa conhecer. Fomentam o conhecimento da língua inglesa e podem ser uma excelente aventura.

Programas de intercâmbio: 9 dicas e 5 oportunidades

Muitos portugueses acreditam que estudar fora é um sonho difícil de alcançar. A boa notícia que temos para si é que há uma infinidade de opções para quem quer aprender um novo idioma, melhorar o currículo, ou simplesmente viver uma experiência incrível. Descubra neste artigo os 5 programas de intercâmbio que precisa conhecer e tome nota: o sonho é possível.

E se ainda está na dúvida, temos para si 9 ótimas razões para fazer um intercâmbio. Aprender inglês, fazer amigos e sair da rotina são algumas delas.

9 razões para fazer intercâmbio

1. Amplie a sua rede de amigos

Na maior parte dos casos, quem decide fazer um intercâmbio viaja sozinho e sem conhecer as pessoas que vão fazer parte da sua nova rotina. Durante o processo de adaptação à nova realidade, é possível ver crescer uma aptidão: a de saber socializar mais abertamente e com mais tolerância com as outras pessoas – e com as diferenças que elas trazem com elas.

Num intercâmbio, vai passar a conhecer pessoas de diversos países e aprender mais sobre as suas experiências de vida e culturas.  Algumas dessas pessoas – tenha a certeza – vão ser grandes amigas para toda a vida.

2. Tenha acesso a novas culturas

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É certo que, muitas vezes, as pessoas acomodam-se com a própria visão do mundo – e isso pode ser limitador sob diversos pontos de vista. Durante um intercâmbio, é possível vivenciar novos hábitos, conhecer culturas diferentes e abrir-se para as mais diversas realidades à volta.

Quem faz um intercâmbio acaba por perceber que há milhões de outras pessoas a viverem de uma forma diferente, que vestem roupas diferentes, comem comidas diferentes e têm tradições diferentes. Ao mesmo tempo, é fácil encontrar semelhanças entre todos – e esta surpresa é a grande piada.

3. Aprenda novos idiomas

Não se discute: o intercâmbio é uma forma de aprender outras línguas mais rapidamente –  afinal, vão ser 24 horas por dia e sete dias por semana a treinar. E se a prática leva à perfeição, somos obrigados a concordar que o sucesso é garantido.

4. Conquiste mais independência

Amadurecer é, também, aprender a tomar conta de si mesmo. A experiência de um intercâmbio vai obrigá-lo a sair da sua zona de conforto e o resultado disso é só um: confiança.

5. Faça um upgrade no currículo

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Falar um segundo idioma, em especial o inglês, é fundamental para ter acesso a melhores oportunidades de fomentar a sua carreira profissional. Mais do que ter aulas, adquirir fluência na língua é essencial. A forma de garantir o alcance deste objetivo é viver no exterior – e acredite: isso vai fazer toda a diferença no seu currículo.

6. Saia da rotina

Premir o botão de pausa pode ser revigorante. Num intercâmbio, vai ser possível sentir-se de férias – mesmo que esteja a estudar ou a trabalhar noutro país.

7. Proporcione momentos inesquecíveis a si próprio

“Memórias”. Talvez esta seja a palavra que vai guardar consigo quando o intercâmbio for concluído. É nas suas memórias que vai acumular as imagens que gravou, os sítios que visitou, os lugares onde mais gostou de estar, as festas que acrescentou à bagagem e os amigos que levaria consigo na mala. Quem escolhe fazer um intercâmbio pode ter uma certeza: vai viver momentos inesquecíveis.

8. Viaje em busca de se conhecer

Nem só de aprender outras culturas é construído o caminho de quem decide fazer um intercâmbio. Neste tempo de viagens e descobertas, quem parte para estudar no estrangeiro percebe que o mundo é muito maior do que aquilo que imaginava antes da aventura. Estar sozinho num outro país vai permitir que viva emoções que talvez desconhecesse – e este é o primeiro passo para olhar para dentro e se conhecer melhor.

9. Valorize as suas raízes

Há uma palavra portuguesa que vai fazer parte da sua experiência de intercâmbio: saudade. É através dela que vai experimentar a falta da família, dos amigos e da comida – e é também este o caminho a fazer para descobrir tudo aquilo que mais importa para si.

Temos duas notícias: uma má e outra boa. A boa é que esta saudade acaba quando o intercâmbio é concluído. A má é que tem início uma nova forma de viver este sentimento: vai passar a ter saudades do período em que viveu fora do seu país.

Programas de intercâmbio que precisa conhecer

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Estudar no Reino Unido: dominar o inglês nunca foi tão fácil

A rede de escolas British Council, através do programa Education UK, oferece uma grande variedade de opções de escolas, colégios e universidades que recebem estudantes estrangeiros que escolhem aprender inglês. Se deseja aprender a língua na sua pátria mãe, esta é uma opção a ter em conta.

O candidato pode escolher entre inúmeras formas de estudar no Reino Unido, listadas no site do programa, e optar por um intercâmbio para a Inglaterra, a Escócia, a Irlanda do Norte ou o País de Gales. Não importa o nível de conhecimentos no idioma: há sempre um curso que lhe convém.

Programa Comenius: crianças e jovens

O programa Comenius é voltado para miúdos e graúdos que estejam entre as idades abrangidas pelo ensino pré-escolar e escolar, indo até ao final do ensino secundário. O objetivo central é sensibilizar crianças e jovens – e também a comunidade docente – para a riqueza da diversidade cultural na Europa. O programa atua para fornecer as ferramentas necessárias para que alunos e professores desenvolvam competências e aptidões que sirvam de base para a vida futura – profissional, pessoal e social.

O programa Comenius pretende melhorar e aumentar a mobilidade, desenvolver parcerias com entidades de ensino internacionais, criar espaço para inovadoras metodologias de ensino, reforçar a formação dos professores e incentivar a aprendizagem de outros idiomas.

Programa Erasmus: o ensino superior fora de fronteiras

Este é um velho conhecido dos universitários portugueses – e não só. O programa Erasmus tem como objetivo criar um espaço europeu para o ensino superior formal e para a formação profissional superior, envolvendo cursos de diferentes ciclos – incluindo também os estudos de doutoramento.

Como metas a atingir, o programa Erasmus aponta uma em especial: ser um processo de inovação que reforça e contribui para a educação superior e profissional, permitindo que haja a cooperação entre instituições de ensino europeias para promoverem a mobilidade de milhões de alunos.

A mobilidade dos estudantes e da comunidade docente pode ser feita para efeitos de formações, ensino formal e até mesmo para fins de estágio.

Programa Leonardo da Vinci: um projeto que quer dar emprego

Esta é uma iniciativa da União Europeia que nasceu para fomentar a cooperação internacional entre os países da comunidade, fortalecendo o domínio da formação profissional – mas exclui o ensino superior formal.

O programa Leonardo da Vinci visa apoiar o desenvolvimento das competências dos participantes, promovendo o conhecimento abrangente, e tendo como foco o aumento da empregabilidade a nível europeu. Entre as vantagens, em participar, destacamos a oportunidade de desenvolver novas competências linguísticas, pôr em prática todos os conhecimentos teóricos adquiridos e conhecer novos métodos de trabalho.

Para além disso, quem participa no programa tem a oportunidade de enriquecer o currículo e aprender muito sobre diferentes contextos económicos e culturais que nos cercam. Isso ajuda a promover uma maior consciência de cidadania europeia, por exemplo.

Programa Grundtvig: um intercâmbio para adultos e idosos

O programa Grundtvig foi criado para responder a um desafio que a Europa enfrenta: o envelhecimento da população. Para isso, abrange todas as formas de educação para adultos e contribui para que eles enriqueçam as suas competências profissionais, sociais e linguísticas, adquirindo uma série de conhecimentos que estariam fora do seu alcance geográfico.

Um fator importante a frisar é a intenção de encontrar novas possibilidades para os adultos e idosos em situação económica vulnerável, que tenham abandonado o sistema educativo. O programa prevê o intercâmbio dessas pessoas e inclui preparação, o acompanhamento e o apoio especializado.

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