Protetor solar fora de prazo? Antes de mais, convém relembrar que a radiação ultravioleta, que faz parte dos raios solares, não perdoa nos seus efeitos nocivos e, por isso, mais vale prevenir do que remediar.
O tempo que a pele leva para ficar queimada ou pigmentada varia de pessoa para pessoa, de acordo com a cor da pele e a sensibilidade ao sol. Uma dica: se se fica vermelho mesmo com pouca exposição ao sol, há que usar um fator de proteção solar (FPS) alto, de 50 ou 60.
O protetor solar deve ser aplicado antes de sair de casa (sim, dá trabalho, mas tem que ser!), pois se o colocarmos apenas na praia já nos expusemos ao sol durante algum tempo sem qualquer proteção.
Devemos ainda reaplicar o protetor a cada duas horas ou mesmo antes, no caso de transpirarmos muito ou irmos à água várias vezes. É que mesmo que o produto seja resistente à água, a reaplicação é necessária, por isso não devemos facilitar.
A areia e a água do mar refletem a radiação solar, como tal, mesmo na sombra podemos queimar-nos. Ainda por cima, sucede que, não raras vezes, caímos na tentação de aproveitar o protetor solar do ano anterior. E aqui há que ter muito cuidado…
A melhor maneira de saber se o protetor está fora do prazo é reparar no cheiro e na textura do produto. Se estas características estiverem diferentes do que quando o comprámos, algo pode estar errado. Neste caso, é melhor simplesmente deitá-lo fora. Alguns chegam a ter um prazo de validade expresso, mas existem outros que não.
Usar ou não protetor solar fora de prazo? Sempre poupa algum dinheiro…
Esqueça a poupança
O sol sem proteção adequada pode causar queimaduras, fotoenvelhecimento e até cancro de pele. O resultado pode levar anos para aparecer, mas, acredite, ele aparece.
O que é que o protetor solar do ano passado perdeu?
Além de poder oferecer uma proteção ineficaz, o protetor solar fora de prazo pode gerar desde o aparecimento de irritações na pele, até uma forte reação alérgica.
Porquê?
Os protetores solares devem ser conservados em local seco, à temperatura ambiente e ao abrigo da luz solar direta. Ora, na praia é realmente pouco fácil que isso aconteça, não é?
Em casa, o frigorífico não é um bom sítio para os guardar, nem a casa de banho, a qual, geralmente, é uma divisão húmida da habitação. Mas onde os guardamos habitualmente? Não devemos tê-lo no carro durante as férias, pois também aqui o calor fá-lo sofrer alterações ao nível da formulação.
Por todas estas razões torna-se difícil conseguir que o protetor do ano passado, pese embora ainda contenha algumas propriedades, seja totalmente eficaz nesta cruzada contra os possíveis malefícios do sol.
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