As regras e conselhos de poupança para a reforma dos especialistas indicam que se deve começar a poupar para a reforma bem cedo, muito antes do aproximar da mesma. Por outro lado, também é relativamente consensual que nunca é tarde par começar.
Assim, e considerando que os PPR continuam, para a maioria dos portugueses, a ser o produto financeiro por excelência quando se trata de poupar para a reforma, é importante saber qual a melhor altura para subscrever um PPR, ou seja, com que idade deve investir num produto financeiro como este. Saiba quando deve subscrever um PPR.
Qual a melhor idade para subscrever um PPR
Como é sabido, nos últimos anos, os PPR deixaram de ser tão atrativos no que a benefícios fiscais diz respeito. No entanto, este é maior quanto mais cedo subscrever o PPR, concretamente antes dos 35 anos, mas isso não quer necessariamente dizer que esta seja a melhor altura para subscrever um PPR. Pelo contrário. Por um lado, porque obriga à aplicação de um montante superior e, por outro, porque o período de imobilização é elevado, podendo canalizar as suas poupanças noutros produtos mais exatos e rentáveis.
No entanto, a partir dos 40 anos já poderá ser uma boa altura para subscrever um PPR, mas também aqui deverá ter em consideração alguns aspectos, nomeadamente as comissões cobradas – são uma das principais desvantagens dos PPR – e o tipo de produto em que vai investir: sob a forma de seguro com capital garantido (menor exposição ao risco) ou sob a forma de fundo de investimento ou de pensões (maior exposição ao risco).
Deve dar preferência aos primeiros (seguros) se estiver próximo da idade da reforma – aproximadamente a dez anos da reforma – pois garante maior segurança do investimento, tem a garantia do capital investido e, embora possam ter rentabilidade mínima, não têm tanta exposição ao risco.
Os PPR sob a forma de fundos ou pensões estão mais indicados para quem está a mais de 20 anos da idade da reforma. Invista, por exemplo, em ações, pois embora estejam mais expostos ao risco, têm maior potencial de rentabilidade. É ainda aconselhado que aplique no PPR o valor necessário a obter o máximo de benefício fiscal. Podendo depois investir outro montante noutros produtos financeiros indicados para o seu perfil.
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