Com mais de 25.700 funcionários na Guarda Nacional Republicana (GNR) e 22.650 na Polícia de Segurança Pública (PSP) a polícia portuguesa vai à frente no ranking dos maiores empregadores nacionais.
Em 3º lugar está o Pingo Doce com 20.184 colaboradores e de seguida o Continente com 19.704 trabalhadores. Imediatamente, em 5º lugar figuram os CTT que contam com 13.612 funcionários.
Desde 2008, a Direcção Geral dos Impostos (DGI) tem obtido cada vez maior destaque com mais de 11.000 funcionários.
De acordo com Paulo Pereira de Almeida, coordenador do Observatório Português de Boas Práticas Laborais do ISCTE esta crescente contratação só revela a importância que o Governo dá “ao sector da recolha contributiva do Estado” e serve para reforçar a ideia da eficácia da máquina fiscal.
Logo a seguir à DGI, temos o sector bancário, nomeadamente, o Millennium BCP com 10.120 trabalhadores, a Caixa Geral de Depósitos, que é o banco do Estado que conta com 9.791 colaboradores, o BPI que chega aos 7.319 funcionários e finalmente o Banco Espirito Santo (BES) que ainda se encontra no TOP 20 com 6.837 trabalhadores.
Apesar da crise, a máquina fiscal consegue ficar à frente da TAP com 6.955 empregados e da PT com 6.218 colaboradores.
Segundo declarações do director-geral dos Impostos, José Azevedo Pereira, Portugal é um dos países mais eficazes a cobrar impostos no grupo dos 30 países que compõem a OCDE.
Tais afirmações são acompanhadas de números que confirmam essa realidade, ou seja, só no 1º trimestre do presente ano a DCI conseguiu cerca de 290 milhões de euros em cobranças coercivas, montante que ultrapassa em 12% o objectivo definido para esse período.
No entanto, mesmo assim, ainda há falhas e a máquina de luta contra a fraude e evasão fiscal tem deixado prescrever milhões de euros em impostos apesar desse valor ter vindo a diminuir de ano para ano.
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