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Existem diversas razões pelas quais nunca deve engolir água da piscina. Acredite, a sua saúde agradece a não ingestão dessa fonte de H2O.
Sabe mesmo o que está na água da piscina?
Desengane-se se acredita que a presença de cloro basta para tornar a água das piscinas completamente segura. Apesar de existir uma diretiva em Portugal que obriga a água das piscinas públicas a ser filtrada e desinfetada com cloro, ozono ou bromo, a verdade é que ninguém está livre de perigo.
De acordo com especialistas citados pelo site WebMD, a quantidade de germes e bactérias introduzidas na piscina assim que o corpo humano entra em contacto com a água basta para travar grande parte do efeito protetor do cloro.
Urina e fezes na água da piscina? Claro que sim!
Vamos a casos práticos. Costuma ficar com olhos avermelhados e irritados depois de entrar em piscinas? Esse não é um efeito do cloro, mas sim da mistura de cloro e de urina.
Mas também é certo que a água das piscinas concentra uma grande quantidade de fezes. De acordo com alguns estudos, cada pessoa adulta leva para a água das piscinas 0,14 gramas de fezes, suor, uma chávena de urina e mil milhões de micróbios da pele – aqui tem muitas razões pelas quais nunca deve engolir água da piscina.
Vamos a mais dados? Cada criança transporta para a água da piscina 10 gramas de fezes. Se pensarmos num parque aquático onde estejam, por exemplo, 1000 crianças, a água das piscinas terão 10 quilos de fezes prontas a entrarem em contacto consigo.
E.coli e Legionella? Sim, é possível
Mas existem mais razões pelas quais nunca deve engolir água da piscina. Bactérias da E.Coli, Legionella e Norovírus (que provoca gastroenterites) também podem ser encontradas nesses locais e podem deixá-lo doente se tiver o azar de beber desta água antes do cloro ter tempo de atuar e aniquilar os germes.
Mas há mais. E as notícias não são animadoras: se o cloro é capaz de proteger o ser humano de um sem número de bactérias presentes na água das piscinas, a verdade é que é ineficaz contra os parasitas responsáveis pela criptosporidíase, que provoca gastroenterites e diarreias.
Dicas úteis
Para evitar propagações de germes e bactérias na água das piscinas, é aconselhável que as crianças sejam levadas à casa de banho com bastante regularidade (para que não urinem dentro de água) e que a muda das fraldas seja sempre feita nos sanitários e não junto à piscina. Os especialistas alertam ainda para a importância da lavagem das mãos para evitar a passagem de germes para outras pessoas.