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Fazer remodelações em casa é uma das atividades favoritas de muitos portugueses, que rejubilam com um eletrodoméstico novo ou com uma mobília acabada de comprar. No entanto, comprar produtos novos implica quase sempre deitar fora os antigos – e não raras vezes é necessária a ajuda do serviço de recolha de monos das câmaras municipais.
A recolha de monos surgiu porque nem todos os produtos que temos em casa podem ser despejados no contentor do lixo doméstico. Se há uns anos a solução era abandonar o que já não queríamos num recanto escuro da cidade, hoje em dia a prática é proibida e as autarquias oferecem alternativas bem confortáveis.
Recolha de monos: o que saber
Para que serve?
Se olhar à sua volta vai perceber que tem em casa muitas coisas que não pode simplesmente deixar no contentor do lixo à porta de casa: máquinas de lavar, frigoríficos, colchões, sofás, microondas…
Por serem demasiado grandes ou altamente poluentes, estes produtos não têm como ser deitados fora apesar de já não serem úteis para os donos – por isso são carinhosamente apelidados de monos pela lei. Para cuidar deles, as autarquias criaram serviços de recolha que ajudam a resolver simultaneamente o problema dos proprietários e o problema do ambiente.
Como funciona a recolha de monos?
Os serviços de recolha de monos das autarquias não podiam ser mais confortáveis para os cidadãos: basta que telefonem para um número (geralmente disponível nos portais das câmaras municipais) e agendem a recolha.
Uma equipa camarária vai, então, a casa dos cidadãos com um camião de transportes de grande volume, recolhe os produtos que já não servem e leva-os para um armazém, onde serão desmontados e tratados.
Quem paga a recolha de monos?
O serviço de recolha de monos não é gratuito e, geralmente, cabe aos cidadãos pagar por ele quando o solicitam. Os preços variam entre as autarquias, por isso, convém informar-se sobre a tabela antes de solicitar a recolha.
É comum que o pagamento seja exigido no ato da recolha, ou seja, convém que esteja preparado para pagar aos funcionários da autarquia no momento em que lhes abrir a porta, pois arrisca-se a que não recolham nada se não tiver dinheiro para lhes pagar.
Para onde vão os monos?
A maioria das autarquias tem um armazém dedicado à recolha de monos. Lá, os produtos são desmontados e as peças são separadas por destino: umas são destruídas, outras são reaproveitadas, outras são recicladas. O importante é que nenhuma é abandonada ao ar livre e isso evita muita poluição – muitas vezes com produtos altamente tóxicos, como é o caso do gás dos frigoríficos.
O que acontece se abandonar os monos?
Se abandonar os monos num espaço público em vez de ativar o serviço de recolha de monos da autarquia, arrisca-se a pagar uma pesada multa por danos em património público. Lembre-se que praticamente todos os eletrodomésticos que tem em casa são um verdadeiro atentado ao ambiente, por isso, quando os abandona, está a poluir o planeta que é de todos.
Os serviços de recolha de monos existem em praticamente todas as câmaras municipais e os preços não são proibitivos – até porque é interesse das autarquias promover a sua utilização. No entanto, há casos em que a equipa de recolha não está permanentemente disponível e, por isso, a câmara municipal define horários próprios para recolha.
Se vai precisar de recorrer ao serviço de recolha de monos em breve, informe-se junto da autarquia e pergunte por preços e horários. Combine uma hora e, se conseguir, ajuste-a à hora de entrega dos produtos novos, para não acumular. Assim, quando os novos chegarem, os velhos já partiram.
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