Já imaginou a seguinte situação: está a conduzir normalmente numa estrada qualquer e, de repente, um pedaço de gravilha salta para o vidro e racha-o. À partida terá de fazer a reparação do para-brisas o mais rápido possível. Como deve fazer?
A reparação do para-brisas é recomendada sempre que houve uma fissura no vidro, nem que seja para evitar que a mesma não aumente de tamanho. No entanto, segundo especialistas, só é verdadeiramente obrigatória quando o tamanho da fissura for superior a 1.5 centímetros, se provocar interferência na visão do condutor, no caso de a fissura está colocada a menos de 25 cm das bordas ou se existirem várias pequenas fissuras e estas cobrirem mais de 30 % da área. Sob nenhuma circunstância, deve colocar cola ou líquidos parecidos, os quais podem tornar a reparação do para-brisas inviável.
Lembre-se que, na inspeção periódica, a visibilidade do para-brisas é fulcral para que o veículo seja aprovado.
Como proceder à reparação do para-brisas?
Antes de mais, assim que notar que há uma fissura no para-brisas, deve, quando possível, parar o veículo e tapar o furo com fita adesiva, mas coloque um papel ou celofane por baixo, para evitar o contacto direto entre o adesivo e o furo. Também deve evitar deixar o carro ao sol, uma vez que as altas temperaturas aumentam a pressão e poderá provocar um aumento da rachadela.
Além disso, se tiver de conduzir, enquanto o para-brisas ainda está rachado, deve ajustar o banco para que a fissura não prejudique o campo de visão e evitar estradas esburacadas ou em paralelos.
Apesar de a recomendação ser levar um carro ao mecânico, há alguns kits de reparação que, pelo menos, acabam por garantir que o furo desaparece. Entre eles encontram-se soluções de líquidos reparadores, alguns com base em resina que, aplicadas diretamente sobre a fissura, fazem com que o buraco seja ocupado e as fissuras diminuam. O custo desta solução costuma ser relativamente baratamente, podendo encontrar produtos destes por valores pouco superiores a cinco euros.
Ventosas e películas
Uma solução ainda mais complexa, mas também mais eficaz, são os kits de reparação de para-brisas que têm uma espécie de ventosas e uma película especializada. Primeiro aplicam-se as ventosas no local da fissura, assim como nos restantes locais para servir de base, enche-se as mesmas com um líquido reparador e que servirá para colar uma película e aguarda-se cerca de 20 minutos.
Posteriormente, coloca-se uma película para tapar o furo e deixa-se ao sol até a mesma ficar colada junto do vidro. Esta solução é ligeiramente mais cara. Ainda assim, conseguirá produtos destes, mas de menor qualidade, por preços a rondar os 10 euros. Por outro lado, alguns poderão rondar os 100 euros.
Ainda assim, a melhor solução é levar o carro mecânico. Só assim poderá ter a certeza de que o vidro fica praticamente como novo. É que para se proceder à reparação total do vidro é necessário fazer os seguintes passos:
Consultar especialistas
De modo a evitar que a rachadura se alastre no para-brisas, devem ser feitos furos nas extremidades. No entanto, para se realizar esse ato, deve ser usada uma ferramenta rotativa. Além disso, é extremamente importante determinar o esforço necessário, para que não piore o problema. Daí ser necessário alguém com experiência na área
Durante todo o processo, também é necessário o recurso a uma ferramenta especial denominada riscador. Esta permite remover pequenos fragmentos da área danificada.
O uso de uma lâmpada especial ultravioleta também é fulcral para a polimerização de vários componentes. Finalmente, após ter colado a área danificada, a superfície costuma ficar fundamentada, o que também implica a utilização de equipamentos adequados e agentes especiais.
Portanto, a não ser que tenha conhecimentos de mecânica avança e os materiais e ferramentas certo para proceder à reparação, aconselha-se que vá a um mecânico. No entanto, como medida provisória até ter oportunidade de o fazer, pode utilizar os kits de reparação de para-brisas.