Ekonomista
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08 Ago, 2017 - 10:45

Riscos respiratórios durante os incêndios para a população

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Durante os incêndios são libertadas grandes quantidades de poluentes que afetam a qualidade do ar, o que tem repercussões na saúde das populações expostas.

Riscos respiratórios durante os incêndios para a população

Nesta altura do ano, há uma maior preocupação quanto à exposição prolongada a temperaturas elevadas, pois é prejudicial à saúde e pode levar ao aparecimento ou agravamento de problemas respiratórios. Assim sendo, a atenção deve ser ainda mais redobrada nos meios rurais, onde há maior probabilidade de ocorrência de incêndios. Fique a saber quais são os riscos respiratórios durante os incêndios e como proceder para evitar, ou atenuar, danos com graves consequências no futuro.

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia revela algumas medidas de prevenção que minimizam os riscos respiratórios durante os dias de calor excessivo e também durante os incêndios, com especial destaque para aqueles que sofrem de patologias crónicas.

Vários estudos comprovam que nos dias de calor excessivo aumenta drasticamente o número de mortes, na maioria dos casos devido a doenças respiratórias e cardiovasculares.

Riscos respiratórios durante os incêndios

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Durante os incêndios, aumenta a concentração de poluentes que diminuem a qualidade do ar – com destaque para as partículas tóxicas, presentes no fumo, como o monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2), dióxido de nitrogénio (NO2) e ozono (O3). Isto reflete-se em graves consequências na saúde das populações afetadas, uma vez que as partículas muito pequenas são capazes de penetrar nas vias respiratórias e induzir lesões ao nível pulmonar.

É importante referir ainda que o vento pode dispersar as partículas que existem em abundância no fumo produzido pelos incêndios, a uma distância que pode atingir regiões vizinhas que estejam a 300 km do local onde se desencadeou o incêndio. Ou seja, estas pessoas acabam por poder vir a sofrer também de riscos respiratórios durante os incêndios. Por este motivo, estas apps de meteorologia são um bom aliado para estar atento às condições meteorológicas durante o verão.

Riscos respiratórios durante os incêndios: alguns exemplos de efeitos

  • Desencadeamento ou agravamento de problemas respiratórios;
  • Tosse;
  • Pieira (ruído que se parece com um assobio, produzido pela respiração difícil de um doente aquando da passagem do ar nos brônquios);
  • Falta de ar;
  • Respiração acelerada;
  • Irritação do nariz, da garganta ou da traqueia.

Riscos respiratórios durante os incêndios: grupos mais vulneráveis

  • Bombeiros;
  • Crianças;
  • Doentes com problemas respiratórios;
  • Doentes com problemas cardíacos;
  • Grávidas;
  • Trabalhadores ao ar livre;
  • População que se encontra nas áreas afetadas ou vizinhas.

10 conselhos para minimizar riscos respiratórios durante os incêndios

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1. Se for apanhado num incêndio, proteger a boca e o nariz com uma máscara ou lenços húmidos;

2. Permanecer em espaços interiores, com as portas, janelas e tampas de lareiras fechadas para manter a casa fresca. Se necessário, tapar as frinchas existentes com panos molhados;

3. Utilizar sistemas de purificação de ar (neste caso, ter ar condicionado pode ser uma vantagem); se os tiver, e acionar a opção de recirculação de ar (não utilize aparelhos elétricos se o incêndio é na sua habitação ou no seu prédio. Nesse caso, deve sair imediatamente da habitação);

4. Se tiver de sair e estar em contacto com uma zona com fumo, utilize um pano molhado para tapar o nariz e a boca;

5. Se a temperatura estiver muito elevada dentro de casa e se não tiver ar condicionado, procure outro abrigo ou tente ser evacuado para uma zona com menos fumo;

6. Se permanecer em casa: evite tudo o que puder aumentar a poluição dentro de casa (fumar, acender velas ou aparelhos que funcionem a gás ou a lenha);

7. Se tem de atravessar, de carro, uma zona com fumo, mantenha as janelas e os ventiladores fechados. Se o carro tiver ar condicionado, ligue-o em recirculação;

8. Numa atmosfera com fumo, deve respirar devagar;

9. Deve ter consigo a medicação de socorro (SOS) e usá-la, caso necessário. Se tiver ou mantiver as queixas, deve recorrer ao médico ou ao serviço de urgência mais próximo;

10. As pessoas que sofrem de doença grave ou de outra situação que as debilite nas situações de calor, não devem colaborar no combate aos incêndios.


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