Ekonomista
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05 Set, 2018 - 09:37

Ritmo de aprendizagem: saiba compreender os ritmos de cada criança

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Cada criança possui um ritmo de aprendizagem próprio e que deve ser respeitado pois pais, educadores e professores. Conheça as razões e compreenda melhor.

aluna a fazer anotações num calendário pendurado na parede

Todas as crianças são diferentes e constituem um universo muito particular, com singularidades que constituem a sua identidade, e que devem ser respeitadas por pais, educadores e professores. Por outro lado, também possuem vivências próprias, fruto do meio e da educação que tiveram, fatores esses que poderão influenciar o seu ritmo de aprendizagem. Compreenda em que consistem as diferenças no ritmo de aprendizagem da criança.

Ritmo de aprendizagem: compreender o que o influencia

ritmo de aprendizagem

Não existem crianças iguais: quais as razões?

Na verdade, cada criança vê o seu ritmo de aprendizagem influenciado por vários fatores. Em primeiro lugar, este ritmo de evolução prende-se com as experiências de cada criança e o resultado destas. Paralelamente, o espaço em que vivem também tem de ser levado em considerado, assim como a forma como as crianças constroem significados. Temos ainda de considerar as práticas culturais.

Acima de tudo, nunca nos podemos esquecer que não existe o que pode ser considerado um modelo exato de como uma criança de determinada idade deve ser. Na verdade, cada pessoa possui um conjunto de células que constituem o sistema nervoso e que definem muito do que são, como uma espécie de impressão digital. Não existem crianças erradas e crianças certas, mas apenas crianças diferentes. Todas são influenciadas pela sua estrutura psicológica, biológica, cultural e social.

Como gerir este ritmo de aprendizagem diversificado?

Nas creches, infantários e escolas do ensino básico poderá ser desafiante trabalhar com alunos que apresentam ritmos de aprendizagem diferentes, mas há passos que podem ser seguidos. Primeiramente, dever-se-á elaborar um projeto educativo que sirva todos os alunos e não apenas alguns em particular, pois esse seria o maior erro a cometer.

Ou seja, o projeto educativo tem de ser independente das crianças serem rápidas ou lentas, mais competitivas ou mais relaxadas, provindas de meios mais favoráveis e menos favoráveis, com famílias estruturadas ou não estruturadas, entre muitos outros aspetos. Todas as crianças devem ter, pois, igualdade de oportunidades e ser encaradas como seres individuais.

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Devem, assim, estar inseridos num meio com o qual se identifiquem, sentindo-se parte integrante e importante do mesmo, uma vez que o ritmo de aprendizagem é também influenciado pela ligação que se estabelece entre a criança e o meio educativo em que está inserida.

E quanto às crianças com ritmo de aprendizagem mais lento?

Nesses casos, para que as crianças nunca se sintam diminuídas perante as outras, o educador ou professor deverá pensar e elaborar estratégias que visem melhorar o desempenho desses meninos e meninas. Neste contexto, terá de usar muita criatividade para diversificar as atividades, nunca se esquecendo de respeitar o tempo de cada criança.

Diferentes tipos de estratégias e atividades podem ser usados, como trabalho individual, de pares, de grupo, música, jogos didáticos, teatros, dança, laboratórios, visitas e passeios, entre tantas outras opções.

O importante é que todas as crianças se sintam integradas, felizes e valorizadas. Colocar crianças com ritmo de aprendizagem mais lento de lado ou diminuí-las é o pior erro que um professor ou educador poderá cometer. Da mesma forma, nunca deverá desistir de nenhuma criança, mas encará-la como um desafio e mostrar-se ao seu lado na caminhada tão bonita da aprendizagem.

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