O Douro é um destino de uma beleza incrível. São cada vez mais os estrangeiros que procuram esta região portuguesa para dias de descanso e lazer. Chegam atraídos pelo vinho, mas depressa se rendem à sua paisagem, às suas gentes e à sua gastronomia. Neste roteiro de 2 dias no Douro, dizemos-lhe tudo o que não pode perder na mais antiga região demarcada do mundo.
Prepare-se para 2 dias maravilhosos no Douro
Dia 1 – Do Porto ao Pinhão
A Cidade Invicta está intimamente ligada à região do Douro. Sugerimos por isso que parta do Porto à descoberta das maravilhas durienses, não sem antes fazer uma visita à cidade recentemente eleita “melhor destino europeu”. Dedique uma manhã a percorrer a Baixa e a Ribeira e não deixe de fazer o trajeto Ribeira-Foz.
Se houver tempo, atravesse a Ponte D. Luís e visite uma das famosas caves de vinho do Porto em Vila Nova de Gaia. As caves Taylor’s, Churchill’s ou Ferreira, são apostas seguras. Outros locais e monumentos do Porto que vale a pena ver/visitar:
- Museu Soares dos Reis
- Livraria Lello
- Igreja e Torre dos Clérigos
- Café Majestic
- Avenida dos Aliados
- Rua das Flores
- Palácio da Bolsa
- Igreja de São Francisco
- Estação de São Bento
- Museu de Serralves
- Sé Catedral
Claro que o Porto tem muitos outros motivos de interesse e provavelmente não vai conseguir conhecer todos os que listámos apenas numa manhã, mas a ideia é que fique com uma ideia geral sobre a cidade. Antes de partir para o Douro, almoce na Invicta. Que tal provar a francesinha do Café Santiago? Se preferir peixe grelhado, sugerimos o Fish Fixe, em plena Ribeira.
Chegou a hora de começar a subir o Douro e chegar ao Pinhão. O mais prático e agradável é fazê-lo de carro ou comboio. Claro que também poderá fazê-lo de barco, no entanto, se pretender ficar a dormir uma noite na região duriense, esta bonita viagem pelo rio não é o ideal, pois, por norma, inclui o regresso ao Porto. Se for de carro, aproveite para fazer uma pausa em cidades pitorescas como o Marco de Canaveses ou a Régua.
Uma vez chegado ao Pinhão, aprecie os painéis de azulejos da Estação de Comboios e deixe-se contagiar pela paisagem. Aproveite para relaxar um pouco na esplanada da Vintage House, o primeiro hotel de luxo do Douro. Este é, aliás, um excelente sítio para pernoitar.
Restaurante DOC. Fonte da imagem: Douro Valley
Ao jantar, prove os sabores durienses interpretados pelo chef Rui Paula no seu restaurante DOC: vai ver que vale a pena andar um pouco para trás, pela bonita N222. Se preferir ficar pelo Pinhão e quiser optar por restaurantes mais modestos, saiba que os pratos dos restaurantes Veladouro e Rufete são bastante elogiados.
Dia 2 – À descoberta das maravilhas do Douro
Miradouro de Casal de Loivos. Fonte da imagem: Viajar entre Viagens
Comece o dia com as vistas fabulosas que se obtêm a partir de Casal de Loivos, uma pequena aldeia a menos de 4 km do Pinhão. Depois, por que não ir conhecer algumas quintas produtoras de vinho? O Enoturismo é um dos pontos fortes da região e as visitas às adegas, com provas de vinho, serão um dos pontos altos desta sua escapadinha. Eis as nossas sugestões de quintas a visitar:
Adega da Quinta do Vallado. Fonte da imagem: Scoop.it
Para além destas, aconselhamos ainda a Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo. Esta é uma das quintas durienses com vistas mais deslumbrantes. Para além de ser uma quinta charmosa, onde pode fazer prova de excelentes vinhos, tem ainda um fantástico restaurante, onde vale a pena almoçar. Se estiver bom tempo, faça-o no alpendre, debaixo da ramada: maravilhoso!
Fonte da imagem: Douro Valley
À tarde, parta à descoberta das quintas que não pode visitar de manhã (informe-se sempre com antecedência se é possível visitar a quinta e se é preciso fazer marcação) ou então, faça uma curta viagem de barco a partir do Pinhão. Se estiver com crianças, irão adorar. Há vários operadores a oferecer estes passeios: espreite as propostas da Companhia Turística do Douro e da Douro à Vela.
A sua escapadinha no Douro está a terminar, mas não deixe fazer uma paragem num dos miradouros mais surpreendentes da região. Falamos de São Leonardo, em Galafura, no concelho da Régua, um local muito estimado por Miguel Torga.
Aqui, a 640 metros de altitude e como que a resumir o espetáculo que surge diante dos nossos olhos, pode ler-se um pequeno texto do escritor: “O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à forma de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso de natureza.”
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