A prescrição de receitas eletrónicas generalizou-se desde 2015, mas ainda existiam algumas exceções para médicos com dificuldade para se adaptarem às novas tecnologias. A partir de 1 de julho, porém, deixa de ser possível passar receitas em papel.
É mais um passo para a generalização das tecnologias digitais na área da saúde. No segundo semestre de 2022 as receitas sem papel tornam-se uma regra quase sem exceção.
A partir dessa data, o recurso ao papel só é válido em situações realmente excecionais. Por exemplo, se o sistema informático falhar ou, então, se o doente não puder receber a receita eletrónica.
A utilização deste sistema é, na prática, bastante simples. Além disso, os utentes correm menos riscos de perder a receita.
Quando o médico emite a receita, o utente recebe, no seu telemóvel ou e-mail, os dados necessários. Depois, basta ir à farmácia e mostrar o sms ou e-mail. Através do Código de Acesso e Dispensa associado à receita, a farmácia acede a toda a informação de que precisa.
As receitas eletrónicas estão acessíveis a todos os utentes com dados pessoais atualizados no centro de saúde. Pode também fornecê-los ao médico que emitir a receita. Por isso, e se nunca usou este sistema, não terá de fazer mais nada para começar a usufruir dele.
Ainda tem algumas dúvidas? Neste artigo do Saldo Positivo pode conhecer, em detalhe, a forma como funcionam as receitas eletrónicas.
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