Os trabalhadores portugueses têm vindo a perder poder de compra de forma significativa ao longo dos últimos anos. São vários os factores que contribuíram para esta perda, seja o aumento dos preços, os cortes nos salários ou até mesmo o aumento de impostos. Mal ou bem e contas feitas, a verdade é que a capacidade financeira para comprar é cada vez mais diminuta.
No entanto, segundo notícia avançada, sabe-se que no sector privado “o poder de compra fixou-se em menos de 11,6% do que em 2011”. Já os trabalhadores da Função Pública sentiram uma diminuição do poder de compra ainda maior, vendo o “seu rendimento diminuir 22,1%”, revela o economista Eugénio Rosa, num estudo realizado pelo próprio.
Neste documento pode ainda ler-se que “o poder de compra destes trabalhadores continuará inferior em 21,4% ao que tinham em 2010”.
João Proença, futuro presidente do Conselho Económico e Social, revela que esta sucessiva perda de compra por parte dos portugueses, é uma consequência do ajustamento do programa da troika, defendendo que “a política dos salários baixos é uma má política, que não fomenta o crescimento económico e que, se os pensionistas forem acrescentados, então ainda aumentam mais as desigualdades no país”, conclui.
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