Share the post "Como reorganizar as finanças para pagar menos mensalidades e ter mais liquidez"
Uma das regras de ouro das finanças pessoais é, sem dúvida alguma, fazer uma boa gestão do orçamento de forma a que não seja apanhado de surpresa perante um qualquer imprevisto financeiro. Sabendo que o seu rendimento está à justa para as despesas domésticas, do dia-a-dia e despesas com créditos, não se acomode ou continue a pagar as contas de “olhos fechados”.
Propomos que tire umas horas, olhe para os seus ganhos e gastos mensais e se informe sobre as alternativas que estão ao seu dispor para reorganizar as suas finanças pessoais. Isto é, como ter mais liquidez no final do mês, continuando a receber o mesmo salário?
Feitas as contas aos créditos: revê-se em algum destes cenários?
1. O caso do João
O João é gestor comercial e tem um rendimento mensal familiar de 3.000€. Tem 40 anos, é casado e não tem filhos. Tem o sonho de investir no seu projeto pessoal de craft beer, mas não consegue poupar dinheiro suficiente para financiá-lo. Além disso, tem receio de não ter uma almofada financeira para um eventual imprevisto.
Tem um crédito habitação há quatro anos, mas, entretanto, acumulou outros créditos ao consumo – nomeadamente cartões de crédito, um crédito automóvel e um crédito pessoal para comprar eletrodomésticos. Traduzido em números, o João tem, além do crédito habitação, as seguintes despesas mensais com créditos:
Despesas com créditos | Por mês |
Crédito automóvel | 400€ |
Crédito ao consumo | 200€ |
Cartão de crédito | 150€ |
Total das mensalidades | 750€ |
A partir do momento em que o João percebeu que grande parte do seu rendimento mensal era absorvido pelos créditos, decidiu reorganizar as suas finanças pessoais, tendo como objetivo reduzir consideravelmente estes gastos. Recorreu, por isso à consolidação.
Isto é, ao juntar os créditos ao consumo num único, o João passou a pagar uma única mensalidade, uma vez que passou a ter uma única entidade. Além desta prestação mensal ser inferior ao somatório de todas as prestações individuais (que pagava), poupou em comissões.
O que aconteceu na prática é que a instituição financeira à qual o João pediu um crédito consolidado pagou o valor em dívida às várias instituições onde este tinha os seus créditos, permitindo-lhe depois pagar este montante com uma mensalidade mais baixa, com prazo de pagamento mais alargado, poupando em comissões e com uma taxa de juro mais reduzida. Assim, ao contratar um crédito consolidado, o João passou a ter muito mais liquidez ao final do mês.
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Como ficaram as despesas após a consolidação?
Tendo em consideração o perfil de créditos acima traçado, que correspondem a um montante total em dívida de 20.000€, o João contratou um crédito consolidado na Cofidis . O resultado, para os mesmos 20.000€ e com um prazo de pagamento de 84 meses, é, agora, o seguinte:
Despesas anteriores com créditos | Total mensal | Despesas com créditos após a consolidação | Total mensal |
Crédito automóvel | 400€ | Crédito consolidado | 343,25€ |
Crédito ao consumo | 200€ | ||
Cartão de crédito | 150€ | ||
Total das mensalidades | 750€ | Total da mensalidade | 343,25€ |
Cofidis: TAEG 12,6% e TAN 10,65% e Montante Total Imputado ao Consumidor: 29.361,00€
Rapidamente se verifica que, face aos 750€ iniciais, há uma redução de 406,75€ por mês. Recorrendo à consolidação de créditos o João viu reduzido 54% do seu orçamento mensal com créditos (os referidos).
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2. O caso da Maria
A Maria é professora, tem 42 anos de idade, é separada e tem uma filha de 17 anos. Tem um rendimento mensal familiar de 1.300€ e agora que a filha vai entrar para a universidade precisa de pedir mais um crédito de 3.000€, a juntar a um crédito automóvel, crédito pessoal e cartão de crédito que já possuía.
No total, tem em dívida um montante de 15.000€, sendo que paga mensalmente 337,49€ por mês em despesas com créditos. Se a Maria contrair mais um crédito com um montante de 3.000€ para pagar em 36 meses, vai ficar a pagar mais uma mensalidade de 89,14€. Este valor somado às outras mensalidades totalizaria 426,63€ de prestações de créditos por mês.
Ao recorrer ao crédito consolidado, a Maria pode solicitar este valor adicional para suportar as despesas de formação da filha e reduzir o valor que paga por mês de créditos. Com um crédito consolidado, poderia solicitar o montante de 18.000€ (num prazo de 84 meses) e uma única mensalidade, em vez de quatro prestações. Este cenário traduzir-se-ia nos seguintes números.
Despesas atuais com créditos | Total mensal | Despesas com créditos após a consolidação | Total mensal |
Crédito automóvel | 187,50€ | Crédito consolidado | 310,41€ |
Crédito ao consumo | 66,66€ | ||
Cartão de crédito | 83,33€ | ||
Crédito formação | 89,14€ | ||
Total das mensalidades | 426,63€ | Total da mensalidade | 310,41€ |
Cofidis: TAEG 12,8% e TAN 10,80% e Montante Total Imputado ao Consumidor: 26.549,64€
Na prática, a Maria conseguiria reduzir 116,22€ do valor que pagaria mensalmente de prestações de crédito. Este é um valor de poupança bastante significativo tendo em consideração o rendimento e as despesas da Maria com mensalidades de crédito.
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3. O caso do André
O André é técnico administrativo, tem 36 anos, vive em união de facto com Teresa e tem um filho. Tem um rendimento mensal familiar de 2400€.
Os dois querem comprar casa e precisam de um crédito à habitação, mas têm dificuldades de negociação devido à taxa de esforço e ao facto de terem outros créditos – um crédito automóvel, dois créditos ao consumo (casamento e eletrodomésticos) e cartão de crédito que totalizam um montante em dívida de 27.000€.
Poderiam ultrapassar este obstáculo, recorrendo ao crédito consolidado para o mesmo montante (num prazo de 84 meses) e nos seguintes termos:
Despesas atuais com créditos | Total mensal | Despesas com créditos após a consolidação | Total mensal |
Crédito automóvel | 420€ | Crédito consolidado | 465,61€ |
Cartão de crédito | 290€ | ||
Crédito eletrodomésticos | 200€ | ||
Crédito casamento | 170€ | ||
Total das mensalidades | 1.080€ | Total da mensalidade | 465,61€ |
Cofidis: TAEG 12,8% e TAN 10,80% e Montante Total Imputado ao Consumidor: 39.824,04€
Com os créditos atuais, a taxa de esforço do André é de 45%. Depois de recorrer à consolidação, a sua taxa de esforço passaria a ser de 19%, permitindo assim viabilizar o crédito habitação.
Antes de consolidar os créditos:
- Rendimento mensal: 2.400€
- Total das mensalidades: 1.080€
- Taxa de esforço: 45%
Depois de consolidar os créditos:
- Rendimento mensal: 2.400€
- Total das mensalidades: 465,61€
- Taxa de esforço: 19%
Revê-se em algum destes casos? Simule também o seu crédito consolidado na Cofidis e perceba qual o montante que pode poupar ao fim do mês para, assim, começar a reorganizar as suas finanças.