Há segredos que as empresas não contam a ninguém. Se passar os olhos pelos canais de comunicação da maioria das empresas – site, manual de acolhimento para novos colaboradores, entre outros – irá verificar que a palavra “transparência” aparece quase sempre como um valor importante que a empresa segue. No entanto, todos sabemos que faz parte do modus operandi da maioria dos gestores manter alguns segredos longe dos ouvidos da grande maioria das pessoas que trabalha na empresa.
Segredos que as empresas não contam a ninguém: os 5 silêncios
A verdade é que é possível gerir uma empresa com transparência sem ter que partilhar absolutamente tudo com os colaboradores. Mas, então, quais são os segredos que as empresas não contam, ou pelo menos não o fazem abertamente?
1. Vasculhámos o seu perfil de facebook antes da entrevista de emprego
Um dos segredos que as empresas não contam é que é muito comum que pesquisarem o perfil de um potencial candidato na internet, verificando o seu perfil nas redes sociais – como o Facebook, o LinkedIn ou Twitter -, além de poderem ter acesso a referências suas através de, por exemplo, outros trabalhos que tenha realizado e que aí estejam publicados.
Isto pode ser bom ou mau, dependendo daquilo que se poderá encontrar na internet sobre si – e daquilo que esteja interessado ou não que se saiba.
2. A sua personalidade é tão importante quanto as suas competências e o seu talento
Este é um dos segredos que as empresas não contam e que, revelado, poderia muito bem equivaler a uma desilusão, especialmente se o candidato tiver uma auto estima elevada em relação ao seu desempenho.
Para muitos gestores de pessoas, o fator empatia significa muito mais do que poderá pensar – e se acha que isso é boa notícia porque o seu patrão gosta de si como pessoa, saiba que pode ser algo menos positivo se a sua personalidade estiver sobreposta ao seu valor como profissional.
3. Contratámo-lo devido a influências ou pressões “externas”
É uma verdade: muitas pessoas conseguem certos empregos devido a “cunhas”. Mas, a “cunha” terá sido decisiva em que percentagem? Em 100%? Em 60%? Ou acabou por não ter influência nenhuma? Naturalmente, por muito que se tenha consciência de que o “factor C” existe no mercado de trabalho, ninguém gostaria de ser associado a este tipo de influência na contratação. Por essa razão, as empresas mantêm em segredo as contratações por influência direta de pessoas próximas.
4. Lemos o seu currículo em menos de 10 segundos
Os recrutadores sabem-no bem: a primeira leitura de um currículo demora, no máximo, 12 segundos. Espantado? É mesmo este o tempo que é dedicado à leitura do documento que demorou tanto tempo a preparar especificamente para aquela vaga. A primeira triagem dos currículos serve para fazer um check-up de referências muito veloz, na diagonal. Se passar nesta primeira triagem, a segunda já será feita com mais tempo.
5. Gastamos vinte mil euros em catering
É verdade que vinte mil euros podem não ter o menor significado no orçamento total de uma empresa, mas quando esta se recusa a aumentar salários e gasta esse valor num catering para os convidados de um evento, esse gesto tem um valor simbólico para os colaboradores. Por isso, os gastos tidos como “supérfluos” são um dos segredos que as empresas não contam a qualquer pessoa. Pelo menos a qualquer pessoa que não tenha lido o “Relatório e Contas”.
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