Como em quase todas as profissionais, também há segredos que os veterinários não contam. Alguns por serem demasiados técnicos, outros por revelarem aos donos dos animais alguns truques e técnicas.
Porém, hoje vamos pôr tudo a descoberto e mostrar-lhe quais são alguns destes segredos que os veterinários não contam. Prepare-se para ficar surpreendido e, sobretudo, para ficar a perceber que, afinal, os especialistas sabem, por vezes, muito mais do que aquilo que demonstram.
Vamos revelar os 23 segredos que os veterinários não contam, nem confessam
1. O custo para manter uma clínica veterinária é extremamente alto. A manutenção dos equipamentos veterinários é muito cara e grande parte do lucro das clínicas serve para cobrir esses custos.
2. Os veterinários são, frequentemente, mordidos por cães e gatos, já para não falar o trabalho arriscado que têm quando lidam com animais de grande porte ou exóticos. Além de poderem contrair algumas doenças perigosas, algumas feridas podem pôr em risco a sua carreira profissional. Neste campo, os cães de pequeno porte costumam ser mais ferozes e morder com mais regularidade do que os cães de grande porte.
3. Há casos em que, para tratar o animal, os veterinários têm mais prejuízo do que lucro.
4. Os veterinários detetam que, no geral, a maior parte das pessoas dão comida a mais ao seu animal. O excesso de peso pode provocar artrite, diabetes e outras doenças no seu animal.
5. Embora haja donos que questionem, os veterinários não vêem problema em um animal comer sempre a mesma ração ou tipo de comida.
6. Quando os veterinários dizem para não dar doces ao seu animal, eles falam muito a sério. Uma pequena quantidade de chocolate, por exemplo, é suficiente para colocar a vida do animal em risco.
7. Para os veterinários, um dos aspetos mais importantes é cuidar da saúde dentária do cão. Por isso, eles recomendam a escovagem para evitar cáries, tártaro e gengivite.
8. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, os veterinários asseguram que o facto do nariz do cão estar molhado ou húmido não significa que ele está 100% saudável.
9. Os veterinários costumam aconselhar um champô específico para o animal, pois os champôs para humano podem causar problemas nos cães, por exemplo, já que o pH da pele dos cachorros é bastante diferente do dos humanos.
10. A vida dos veterinários não tem rotinas e, para além do conhecimento científico e técnico, é preciso ter sempre uma grande dose de criatividade e improviso, para conseguir solucionar alguns problemas mais inesperados.
11. Como os animais não falam, é com os seus donos que os veterinários têm de comunicar. Por vezes, essa não é uma tarefa fácil, especialmente quando os tutores não têm muito dinheiro para despender em tratamentos ou cirurgias importantes para a recuperação do animal.
12. Como qualquer profissional de saúde, os veterinários sabem sempre quando o dono está a falar verdade ou a mentir, no que diz respeito às rotinas e hábitos do seu animal. Apesar de não falar, analisar o estado e comportamento de um cão ou gato permitem aos especialistas ficarem a saber muito sobre ele e sobre o seu dia-a-dia.
13. Assim como um pediatra comete erros enquanto pai, também um veterinário não é um dono exemplar dos seus animais. Alguns especialistas adiantam, ainda, que até se portaram piores donos, desde que começaram a exercer a profissão.
14. Um dos aspetos mais difíceis de qualquer profissão ligada à saúde é, uma vez por outra, ter de lidar com a morte de um paciente. No caso dos veterinários, esta circunstância acontece mais frequentemente, já que muitas vezes eles são “obrigados” a eutanasiar o animal, em casos de doença extrema.
15. Como qualquer pessoa, os veterinários têm animais favoritos e aqueles que preferem mais cuidar.
16. O trabalho dos veterinários só é bem sucedido se eles tiverem uma boa equipa, capaz de os apoiarem em qualquer momento. Seja a rececionista que recebe os donos e os seus animais, seja o assistente que apoia o veterinário, durante a consulta ao animal.
17. Os veterinários são, frequentemente, os principais resgatadores de animais. Seja por aparecerem junto à cliente, seja por haver donos que dizem não poder ficar com eles ou, simplesmente, não os irem buscar depois de um internamento.
18. Depois do horário de atendimento, muitos veterinários voltam para casa e vão trabalhar, pesquisando e estudando sobre animais, doenças e possíveis tratamentos para os mesmos.
19. Em casos onde haja suspeitas de maus-tratos ou negligência, os veterinários são obrigados a proteger o animal e recorrer às instância próprias para punir o dono e resgatar o animal.
20. Conseguir salvar um animal é a maior satisfação e recompensa para todos os veterinários.
21. Grande parte dos veterinários não incentiva o uso de trelas retráteis pois, segundo eles, são vários os casos de cães vítimas de atropelamento ou ferimentos, por se terem soltado destas trelas.
22. Os veterinários lembram sempre como é importante dar banho ao seu animal. Porém, há que proteger bem os ouvidos do cão e secar bem o seu pêlo, para evitar infeções.
23. Este é o último dos segredos que os veterinários não contam e é um desejo: quando for à clínica, leve sempre o seu gato na caixa transportadora. Assim, o seu bichano não fugirá, o que vai contribuir para a paz no consultório e permitirá aos veterinários terem maior controlo da situação.
Claro que a esta lista poderiam juntar-se outros segredos que os veterinários não contam. Contudo, só por esta amostra é possível perceber que a vida de um médico de animais não é fácil, mas sim repleta de perigos, desafios e decisões, por vezes difíceis.
A boa notícia é que são, regularmente, recompensados pelo amor sincero e verdadeiros dos animais que tratam e curam e, também, pela alegria e felicidade genuínas dos donos que vêem os seus bichinhos recuperar e melhorar.