Share the post "Dicas para cuidar mais e melhor do seu animal de companhia"
Após longos meses de confinamento e de teletrabalho, são muitas as pessoas que começam, agora, a voltar aos seus empregos e escritórios. Para quem tem um animal de companhia, isso pode ser sinónimo de deixar sozinho por várias horas um animal que, até há pouco tempo, estava habituado a estar acompanhado, durante todo o dia.
Esta é uma situação que deixa qualquer tutor ansioso e preocupado, até porque se sabe que imprevistos, como acidentes ou doenças, podem acontecer, nomeadamente quando os donos estão ausentes a trabalhar.
Assim, deixamos-lhe algumas dicas sobre como cuidar do seu animal de companhia e garantir o seu bem-estar, mesmo quando está no escritório a trabalhar.
A ansiedade no animal de companhia no desconfinamento
Os especialistas em comportamento animal estão de acordo que o desconfinamento e o regresso ao trabalho presencial dos humanos está a ter impacto nos animais de companhia, nomeadamente no aumento dos seus níveis de ansiedade.
A mudança de rotinas e de horários contribui para a descompensação do animal, caso não sejam adotadas outras medidas que o ajudem a lidar com esta nova mudança. O stress animal pode manifestar-se através de diversos comportamentos como, por exemplo, lamberem-se excessivamente, cistites, entre outros problemas.
Importa ainda explicar que, mesmo os animais que não ficam totalmente sozinhos, podem revelar este tipo de atitudes, caso tenham estabelecido um vínculo com um elemento do agregado que, agora, por via do desconfinamento, esteja menos tempo em casa.
A par dos distúrbios de ansiedade, pode também haver casos de fobia generalizada. Consequentemente, os animais podem começar a manifestar um lado mais agressivo para consigo e mesmo para com as pessoas e animais. Os animais podem estar, assim, mais reativos, frustrados e com medo.
E desengane-se quem pensa que este stress pós-confinamento é exclusivo dos cães. Os gatos também podem sofrer com ele, mas manifestá-lo de maneira diferente, como urinando fora da caixa de areia, lambendo-se mais ou não comendo.
Naturalmente que perante um quadro como este, a ida a um veterinário é mais do que obrigatória para o bem-estar de todos. Além disso, existem algumas medidas preventivas que todos podemos tomar para minorar a ansiedade dos animais neste desconfinamento
Como prevenir a ansiedade no animal de companhia no desconfinamento?
Os veterinários dão algumas dicas muito úteis sobre como evitar a ansiedade no animal nesta fase de desconfinamento e de regresso ao trabalho. Tome nota!
- usar feromonas sintéticas em cães e gatos;
- não deixar todos os brinquedos à disposição do animal, variando diariamente;
- recorrer a brinquedos interativos com comida;
- permitir que o animal tenha o seu próprio espaço e independência;
- consultar um veterinário, de preferência especializado em comportamento animal.
Cuidados para um animal de companhia saudável e feliz
Leve o animal de companhia ao veterinário
Assim como o ser humano, também um animal deve fazer consultas de rotina no veterinário e não visitar o médico apenas quando está doente. Nesta fase, em que muitos animais voltam a passar o dia sozinhos, a ida ao veterinário pode revelar-se ainda mais importante, para avaliar questões como os níveis de stress do animal.
De acordo com os especialistas, as visitas de rotina ao veterinário devem acontecer de 6 em 6 meses, o que comporta um custo, no mínimo, bianual para o tutor do animal. Se tem dificuldades em cumprir com esta necessidade, pode sempre equacionar a possibilidade de contratar um seguro animal.
Dê-lhe a melhor ração
As rações não são todas iguais e têm um impacto enorme na saúde e no bem-estar do animal. Por isso, deve sempre comprar uma ração apropriada à idade, porte e raça do seu amigo de quatro patas. Naturalmente que a ração mais adequada nem sempre corresponde à mais barata, o que também pode constituir uma despesa mais alta para o tutor do animal.
Mime-o ao máximo
As exigências de higiene e de bem-estar do animal devem ser consideradas de forma a evitar problemas, doenças e outras complicações. E, por vezes, os cuidados dados em casa podem não ser suficientes ou, simplesmente, os tutores não disporem do tempo necessário para dar ao animal àquilo de que ele precisa, sobretudo nesta fase de regresso ao trabalho em que é preciso retomar rotinas e o tempo para dedicar ao animal escasseia.
Não poupe nas vacinas
Tal como acontece com os humanos, é fundamental que o animal tenha a vacinação em dia. Quantas mais vacinas o animal tiver, mais protegido está contra as várias doenças que o podem afetar. Ainda assim, é importante seguir as recomendações do veterinário que terá em conta aspetos como a raça, a idade, entre outras caraterísticas do animal.
Não adie uma cirurgia
Se o veterinário do seu animal considera que ele precisa de ser operado, não deve adiar essa recomendação, sob pena de pôr em risco a saúde e o bem-estar do seu animal.
Antecipe os imprevistos
O seu animal de companhia tem um “fascínio” por roer os pneus do carro do seu vizinho?… Ou sempre que vê o carteiro acha que vai ser atacado e tem de se defender?! Não importa se o seu animal é o bicho mais pacífico e pachorrento do mundo ou se passar o dia sozinho em casa o stressa particularmente.
Quando menos esperar, com ou sem intenção, o seu animal pode causar danos físicos ou materiais a terceiros e, nessa altura, terá de pagar as respetivas indemnizações.
A pensar fazer um seguro para o seu animal de estimação?
Agora que, talvez, tenha voltado a passar mais tempo fora de casa e longe do seu animal de companhia, pense mais frequentemente nos riscos que ele pode correr, quer em termos de doenças e de acidentes, quer em termos dos danos que pode causar. Portanto, fazer um seguro animal de Responsabilidade Civil e Saúde Animal pode ser uma excelente ideia.
No geral, o processo é simples:
- Visite o simulador Net Animais Domésticos da MAPFRE.
- Escolha a modalidade que melhor se adequa às necessidades do seu animal.
- Compre o seu seguro da forma que mais lhe convém: ONLINE, TELEFONE ou MEDIADOR.
Depois, é só começar a usufruir dos serviços da rede de prestadores, pelos preços convencionados, de acordo com o modelo de copagamento direto nas despesas médicas.