Uma das principais razões que levam os portugueses a investir na contratação de um seguro de saúde é a gravidez, ou seja, a possibilidade de assistência na gestação e no parto durante o nascimento do bebé. Mas será que vale a pena subscrever um seguro de saúde para a gravidez?
Coberturas do seguro de saúde para gravidez
Habitualmente o seguro de saúde para a gravidez ultrapassa a mera cobertura do parto normal. No entanto, convém analisar e observar atentamente quais as coberturas possíveis.
Assim, por norma, para além da cobertura das despesas relacionadas com o parto, estão cobertos:
- Exames médicos (ecografias, CTG, análises ao sangue, etc.);
- Parto natural, a cesariana e a interrupção voluntária de gravidez;
- Consultas médicas;
- Diária hospitalar da mãe e do bebé, bem como as remunerações médicas e cirúrgicas (obstetra, pediatra, entre outros);
- Custas com a sala de operações e medicamentos ministrados.
Período de carência do seguro de saúde para a gravidez
Contudo, convém que esteja consciente do período de carência associado – na maioria dos casos – aos seguros de saúde. Durante esse período – que pode chegar, em alguns casos, a um ano, o segurado não pode ativar a apólice, ou seja, a utilização das coberturas mencionadas só se dão após o período de carência (de espera) determinado. Preste atenção para que o período de espera não supere a data do parto.
Vantagens e desvantagens
Vantagens:
- Permite escolher o obstetra/pediatra/hospital dentro da rede;
- Maior privacidade pós-parto;
- Assistência ao bebé.
Desvantagens
- Período de carência;
- Mais um encargo mensal para o agregado familiar;
- O seu médico pode não estar incluído na rede coberta.
Vale a pena subscrever um seguro de saúde para a gravidez?
Depende se para si é essencial escolher o hospital e médico, por exemplo. Além disso, convém analisar se o capital reembolsado é superior ou inferior ao prémio do seguro. Assim, a resposta varia de caso a caso e do tipo de seguro/coberturas que pretende contratualizar.
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