Para António Seguro, nunca foi necessário pedir metade do subsídio de Natal aos reformados e trabalhadores.
Acredita, aliás, que o primeiro-ministro lhe dá razão, tendo em conta que reconheceu que existe um excedente orçamental, o que tornou desnecessária a aplicação da taxa de 50% sobre o subsidio de Natal.
O secretário-geral do PS defendeu também que no seguimento da transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social, era necessário ter sido feita uma espécie de lista de prioridades.
Em primeiro lugar estava garantir que o défice fosse de 5,9%. Logo depois, era evitar utilizar os recursos dos trabalhadores, nomeadamente, o subsidio de Natal e o que sobrasse seria para pagar as dividas do Estado, o que ia resultar em mais dinheiro para ajudar as empresas e assim melhorar a economia.
Outra sugestão do lider socialista é que fossem criadas euro-obrigações europeias, além de uma mutualização da dívida parcial, de forma a acalmar os mercados e para que estes percebam a existência de solidez na Europa.