As relações são feitas de amor e companheirismo, mas quem as vive sabe que nem só de corações se sustenta uma casa. As finanças desempenham um papel muito importante na vida conjunta dos casais, e é importante sabermos avaliar os sinais de que o casal está em sintonia financeira (ou não).
A sintonia financeira é, no fundo, a constatação de que os dois elementos do casal perseguem os mesmos objetivos e com o mesmo nível de dedicação. Por outras palavras, a relação fica fragilizada se um dos elementos sentir que está a fazer um esforço financeiro e que esse esforço não é correspondido na mesma medida.
Em última instância, a falta de harmonia financeira pode criar problemas de confiança entre o casal e prejudicar a relação no longo prazo.
Sabe quais são os sinais de que o casal está em sintonia financeira
1. Têm os mesmos objetivos de vida
Estar em completo acordo sobre o objetivo de vida é um dos primeiros sinais de que o casal está em sintonia financeira. Isso nota-se quando começam a preparar as poupanças ou até quando já as têm no banco: não há conflitos nem dúvidas sobre o que fazer ao dinheiro, porque os dois sabem bem onde querem chegar no futuro.
2. Poupam para as mesmas coisas
É importante que o casal se mantenha unido nas despesas e nas poupanças e que não exista “a poupança de um” e “a poupança de outro”.
Se quando o objetivo é fazer determinada despesa, embarcarem os dois numa estratégia de poupança para lá chegar, é sinal de que se suportam mutuamente e que não estão dispostos a que cada um cuide de si.
Esta união não só fortalece o casal como também faz com que atinjam os objetivos mais rápido, porque estão os dois comprometidos.
3. Valorizam as mesmas coisas
Este é um dos mais críticos sinais de que o casal está em sintonia financeira… Ou nem por isso.
Se um dos elementos do casal dá muito valor a algo que o outro desvaloriza, é quase certo que não vão entender-se quanto a despesas assumidas, porque um vai querer investir o dinheiro de uma forma com a qual o outro não concorda ou até acha que é um desperdício de todo o esforço dedicado ao projeto.
É, assim, importante que não só partilhem os mesmos objetivos e poupem para as mesmas coisas, como também que valorizem as mesmas formas de investir o dinheiro que pouparam.
4. Conhecem a atitude financeira um do outro
É absolutamente crítico que, num casal, não haja surpresas quanto à forma como cada um gasta dinheiro.
Se um dos elementos entende que 50€ é pouco dinheiro, mas o outro até admite que não faria uma compra desse valor sem discutir o assunto primeiro, é uma questão de tempo até se desentenderem.
Para que não haja surpresas desagradáveis, sejam sempre sinceros um com o outro: admitam quando gostam de gastar dinheiro e em quê, e deixem bem claro o valor a partir do qual só gastam depois de discutir o assunto com o parceiro.
5. Partilham (e conhecem) as responsabilidades
Outro dos sinais de que o casal está em sintonia financeira é a forma como dividem as responsabilidades financeiras entre si. De pagar as contas mensais a investir as poupanças ou monitorizar os extratos das contas, tudo tem de ser distribuído e os dois devem estar a par do que se passa.
Uma vida financeira com tarefas organizadas responsabiliza os dois e dá-lhes confiança de que nada há de falhar de repente porque se distraíram.
6. Sabem os dois o que têm e o que gastam
Partilhar um grau igual de conhecimento sobre as contas é essencial para que o casal viva em harmonia financeira.
Convém que saibam sempre, os dois, como está a saúde financeira da família: quanto ganham, quanto gastam, quanto devem e quanto poupam – até porque pode acontecer um dos dois falhar de repente e o outro ter de assumir a gestão das finanças sozinho temporariamente.
7. Estão os dois motivados
Outro dos sinais de que o casal está em sintonia financeira é o grau semelhante de motivação para perseguir os objetivos traçados.
Se, por exemplo, um dos elementos do casal está a poupar para o carro novo, mas o outro continua a gastar normalmente, é porque não partilham exatamente as mesmas prioridades, ainda que tentem não o admitir.
Se notarem que estão a “remar” a ritmos diferentes, o melhor é sentarem-se para uma conversa honesta.
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