Share the post "Síndrome do ninho vazio: o que fazer quando os filhos vão embora?"
Síndrome do ninho vazio: tal como o nome indica, estamos a falar do momento crucial em que os filhos “abandonam” o ninho, ou seja, a casa dos seus pais. Dependendo do tipo de personalidade, proximidade de relação ou até motivo que levou à saída de casa, o síndrome de ninho vazio pode acabar por ser vivido de forma tão intensa que se transforma numa depressão profunda.
Síndrome do ninho vazio: entenda o que é
O que é?
Mais comum nas mulheres (mães), o síndrome do ninho vazio dá-se quando os filhos abandonam a casa dos pais. Este facto, apesar de fazer parte do ciclo normal da vida, é sempre um duro “golpe” para os pais. Afinal, estiveram uma vida inteira a viver em função de alguém que agora abandona o ninho, facto que pode gerar uma série de sentimentos contraditórios e difíceis de gerir.
A acrescer um fator geralmente coincidente com este momento (menopausa da mulher), a situação fica ainda mais complicada de lidar.
A forma de viver o síndrome do ninho vazio pode variar de acordo com vários fatores: personalidade e forma de viver dos pais, tipo de saída dos filhos (a bem ou a mal) ou ainda se se trata de uma saída natural ou de um infortúnio (morte ou doença). Este último é o mais difícil de gerir e o que requer extremos cuidados.
Principais sintomas
Ao síndrome do ninho vazio estão associados sintomas similares ao da depressão:
- vontade de chorar
- viver muito o passado
- irritabilidade
- baixa auto estima
- pensamentos negativos
- dependência excessiva da presença dos filhos
- dificuldade em lidar com a frustração
- falta de vontade para realizar atividades sociais
- dormir em excesso
Como combater o síndrome do ninho vazio?
Como na depressão, há formas de lidar e de combater o síndrome do ninho vazio. A mais importante passa pela integração dos pais no processo de mudança de casa dos filhos. É importante que o filhos permitam que os pais estejam a par dos seus planos e, se possível, participem até (ex: dar opinião sobre a casa a escolher ou sobre a decoração).
Uma vez feita a mudança, é também essencial que a relação de corte não aconteça de forma abrupta: os filhos devem continuar a frequentar a casa dos pais e devem convidá-los a frequentar também a sua. Se estiver nos planos a curto prazo dos descendentes constituir família, uma forma muito eficaz de combater o síndrome do ninho vazio passa por envolver os avós (sobretudo a avó) a cuidar dos netos.
Quem sofre do síndrome do ninho vazio deve também participar em atividades e hobbies diariamente para que esteja com a cabeça direcionada para outras questões.