Helena Peixoto
Helena Peixoto
23 Jan, 2017 - 12:13

Soluços: 8 dicas para parar

Helena Peixoto

Os soluços são um problema de curta duração e quase sempre sem qualquer relevância. Saiba mais pormenores.

Soluços: 8 dicas para parar

Quem é que nunca teve um ataque de soluços que não consegue controlar? Por vezes mais demorados, outras vezes mais rápidos, certo é que o denominador comum é que é um sintoma um pouco incomodativo.

E porque surgem os soluços? E como conseguir pará-los? Com o típico susto? A beber um copo de água ao contrário? A suster a respiração? Vamos tentar explicar o ABC deste problema que, à partida, não apresenta consequências para a saúde.
 


O que são os soluços?

Os soluços resultam de uma involuntária contração do diafragma, um músculo localizado entre o tórax e o abdómen que cumpre uma das principais funções no processo da respiração. É graças ao diafragma que os pulmões se vão enchendo e esvaziando de ar.

O que acontece é que o diafragma se contrai, nós acabamos por inspirar ar, e as nossas cordas vocais fecham-se de forma a impedir a entrada de ar. Assim se formam os soluços.

Regra geral, um surto de soluços não dura mais do que alguns minutos e passa após algumas tentativas de os suprimir (com os tais “truques”).

Em casos mais raros, os soluços podem durar algumas horas. Em casos raríssimos eles duram mais de 48 horas. Nestas situações, estamos perante soluços persistentes e deve por isso ser avaliado por um médico.

 

Causas dos soluços

São vários os motivos que podem estar na origem do aparecimento de soluços:
  • Abuso de alimentos e estômago muito cheio;
  • Comer apressadamente;
  • Alterações da temperatura corporal;
  • Stress;
  • Deglutição de ar;
  • Ingestão de comidas muito apimentadas;
  • Ingestão de bebidas gaseificadas;
  • Ingestão de álcool;
  • Consumo de tabaco;
  • Falta de sono e descanso;
  • Gargalhadas intensas;
  • Hepatite;
  • Pancreatite;
  • Insuficiência renal;
  • Resultado de uma anestesia;
  • Febre.

Como parar os soluços?

Cada pessoa é diferente e reage de forma diferente aos estímulos. Assim, o que pode causar soluços num indivíduo, pode não causar noutro.

É importante tentar perceber se existe algum comportamento específico que cause os soluços para, desta forma, agir de forma preventiva.

Além disso, existem algumas soluções que, apesar de parecerem “mito”, acabam por resultar – se formos a ver, todas elas interferem de alguma forma com a respiração que é, exatamente, o foco dos soluços:

  • Ter um susto – a adrenalina atua diretamente na contração do diagrafma, podendo assim terminar com os soluços;
  • Suster a respiração – ao fazer isto, aumentamos os níveis de gás carbónico no sangue, que leva à contração do diafragma;
  • Beber água gelada – o nervo vago é um nervo que atua sobre o diafragma. Ao beber água bem fria o nervo vago estimula a contração do diafragma pela brusca mudança de temperatura.
  • Além disso, podemos ainda tentar as seguintes estratégias:
    • Chupar gelo;
    • Ingerir água quente;
    • Chupar limão;
    • Comprimir o peito abraçando as pernas;
    • Beber líquidos com o nariz tapado.

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