Nos dias de hoje, não são só os computadores que estão cada vez mais atualizados – também os tablets estão cada vez mais completos enquanto dispositivos de lazer e de trabalho, o que torna a decisão do comprador realmente complicada. Entre um tablet ou portátil, em qual deve investir? Qual traz mais vantagens? Nós explicamos.
Tablet ou portátil: por que é tão difícil escolher…
Estamos (mesmo) perante uma decisão complicada. De ambos os lados temos dispositivos extremamente poderosos, que têm vindo a ser lançados com componentes cada vez mais inovadoras e difíceis de igual. Entre um tablet ou portátil, a escolha é difícil, já que tanto um como outro tem vantagens e desvantagens associadas.
Se é uma das pessoas que se encontra neste impasse, aquilo que lhe podemos dizer é que, a sua escolha, já não se pode prender (apenas) com as suas necessidades. Até há uns anos atrás, diríamos que, se precisasse de um aparelho onde trabalhar diariamente, o melhor seria optar por um computador portátil – mas isto já não acontece atualmente.
Os tablets estão cada vez mais completos, com interfaces otimizadas para trabalhar a partir de qualquer sítio e, quando comparados com um portátil, a verdade é que são muito mais leves e transportáveis, para além de terem maior capacidade de bateria (na maior parte dos casos). De facto, as grandes marcas já começaram a apostar nas suas novas ferramentas.
O iPad Pro da Apple
Renovado em 2018, o iPad Pro introduziu uma nova forma de trabalhar. Para além de incluir um ecrã maior, com margens praticamente impercetíveis, foi equipado com um processador tão poderoso quanto o de um computador e o mesmo aconteceu com a memória e placa gráfica.
Para além de apresentar, também, a nova pen da Apple, que potencia o trabalho de qualquer profissional, também anunciou como novidade uma interface melhorada – sobretudo para aqueles que trabalham com edição de imagem e de vídeo. Com esse iPad, os programas da Adobe foram otimizados, pela primeira vez, para dar uma resposta muito mais rápida e adequada aos utilizadores.
Mas a Apple foi mais longe ao apresentar, recentemente, um novo sistema operativo para os seus tablets: o iPad OS, com novos modos de visualização e ferramentas de trabalho sem precedentes – levantando a questão de que, no futuro, o iPad Pro poderá vir a substituir o MacBook.
O Surface da Microsoft
A família Surface da Microsoft dispensa apresentações. São vários os modelos disponíveis e constantemente atualizados, o que só comprova a boa adesão que esses aparelhos têm tido junto dos utilizadores. Se falássemos há alguns anos atrás, a ideia de acoplar um teclado a um ecrã mais pequenos não teria, provavelmente, qualquer cabimento, mas a verdade é que não foi isso que se veio a comprovar.
Desde o Surface Pro 6 ao Surface Go, a aposta da Microsoft tem sido vasta, mas com um denominador comum: a capacidade de incluir, num tablet, todas as funcionalidades de um computador (e até mesmo melhores). Claro que está que, face a preços mais competitivos, bons processadores e capacidades de memória mais do que suficientes, fica muito difícil escolher entre um tablet ou portátil.
O Pixel Slate da Google
É uma das mais recentes apostas da Google e, certamente, uma das mais promissoras. O Pixel Slate foi anunciado em 2018 e chegou para concorrer com marcas como a Apple e a Microsoft. É também uma clara abordagem da empresa à possibilidade de, um utilizador, poder encontrar tudo aquilo que encontra num computador, num tablet.
É verdade que também podemos ver este modelo como um computador híbrido, mas sejamos francos: basta desencaixar o teclado que o acompanha para utilizar apenas o ecrã para tudo aquilo que precisar. Também neste caso, falamos de um dispositivo equipado com processadores, memória RAM e placas gráficas extremamente poderosas.
Veja também: