Quase todos os produtos e serviços deverão já em 2012 ter o IVA entre a taxa intermédia e a taxa normal, ou seja, entre 13% e 23%, excepto, os bens essenciais como a saúde e a alimentação, que deverão continuar com a taxa reduzida de 6%.
Falamos de meios de transporte de passageiros, bilhetes para espectáculos, desporto, obras de reabilitação urbana , portagens nas pontes sobre o Tejo, bares, jornais e revistas.
Quanto à alimentação, assim como já acontece noutros países da Europa, ficará com a taxa reduzida, mas as bebidas serão sujeitas à taxa normal, o que irá fazer com que sempre que for a um restaurante a factura venha com duas taxas de IVA, enquanto agora vem com a taxa de 13%.
Falando em bebidas, o vinho estará incluido nestes aumentos, o que vai retrair ainda mais o já reduzido consumo de vinho nos restaurantes. O responsável pela Confederação dos Agricultores de Portugal, João Machado, considera esta hipótese dramática, pois considera que tal irá colocar em risco a competitividade, implicando uma forte redução nas vendas.
O objectivo, no fundo, é acabar com a taxa intermédia e distribuir todos os produtos e serviços pelas duas taxas, tal como acordado com a troika.
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