De 0 a 10 como está o seu Emojimétro? Sendo que 0 se pode aplicar se a palavra emoji lembra-lhe o nome de alguma peça estranha de sushi, e 10 se responde a todas as SMS com figurinhas e nem as palavras usa.
É natural que hoje se tenha habituado a usar estas pequenas figurinhas como substituição de palavras, sentimentos e emoções. Esta expressão tornou-se de tal forma banalizada, que é vulgarmente usada em para representar qualquer tipo de situação.
Tem um exame ou entrevista importante amanhã? Não se preocupe, o emoji com os dedos cruzados torce por si. A sua irmã perdeu pela centésima vez as chaves de casa? Há um emoji que revira os olhos por si. A sua amiga Teresa mandou um anel com um diamante no grupo? Comece já a pensar no outfit para o grande dia.
Os emojis na moda
Engana-se se acha que estes queridinhos das redes sociais estão apenas representados no mundo virtual. Os emojis estão por toda a parte e invadiram inclusive a moda.
Estas figurinhas são hoje representadas em peças de roupa, bijuteria e acessórios, e a adesão tem sido enorme, sobretudo da parte dos mais jovens.
Se procura criar looks mais divertidos e com um certo humor, junte uma ou outra peça que represente estas figurinhas. Mas tenha cuidado para não abusar. Não vai querer parecer a grelha dos emojis do seu telefone, certo?
O segredo consiste em combinar estas peças mais divertidas e coloridas com outras mais neutras e simples.
O que achou desta tendência?
Sabe como nasceram os emojis?
A etimologia da palavra emoticon, nome que foi usado para descrever os primeiros símbolos que surgiram, junta as duas palavras inglesas emotion e icon (emoção e ícone).
A ideia consiste em juntar sinais de pontuação para criar símbolos, e começou a popularizar-se com o surgimento do SMS.
Foi, no entanto, apenas em 1963 que o designer Harvey Ball criou o Smiley, o primeiro e mais famoso emoji. Esta representação foi criada pelo artista para uma empresa americana, que decidiu lançar uma campanha para incentivar os seus funcionários a sorrirem mais para os clientes.
Já na década de 1990, surge o termo emoji, resultado da junção de dois termos japoneses: e de imagem e moji de personagem.
Em 2007, a Apple lançou o primeiro iPhone e, pensando na sua popularidade no mercado japonês incluiu os emojis, já que estes eram um grande fenómeno cultural no país.
Foi então que a febre dos emojis chegou aos quatro cantos do mundo e ganhou a sua popularidade.
Monet ou Shigetaka Kurita?
Em 1999, a maior companhia telefónica japonesa NTT DoCoMo, encomenda ao artista Shigetaka Kurita 176 figuras, ou emojis, para o lançamento de novos pagers.
A ideia da marca era de atrair um público maior, através das imagens que representavam emoções e estados de espíritos.
Em 2016, o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), anunciou a compra das 176 figuras originais do artista japonês para a sua coleção permanente, numa homenagem ao poder de manifestação das emoções do ser humano.
Hoje, é possível visitar estas pequenas figurinhas expostas no museu, junto a obras de Picasso, Andy Warhol ou Van Gogh.
Se ainda não tinha ideia da dimensão da febre dos emoji (que realmente é enorme, pois ao pesquisar na internet por febre dos emoji surgiram logo os bonequinhos amarelos de termómetro na boca), chegou talvez a altura de dar o braço a torcer e mergulhar neste mundo colorido.
Divirta-se ;)