A ténia faz parte do grupo dos helmintas do género Taenia, parasitas que aparecem frequentemente associados às infeções humanas.
Após a ingestão de alimentos contaminados com a ténia, este parasita também conhecido como bicha solitária aloja-se no intestino delgado, sendo que o ser humano é o seu hospedeiro definitivo. Os intermediários são os bovinos ou os suínos.
O corpo de uma ténia possui uma cabeça, ou escólex, que apresenta ventosas. Na Taenia solium, além das ventosas, também há ganchos, com os quais o parasita se prende à parede do intestino do hospedeiro. Logo abaixo do escólex, vêm o pescoço e o corpo, constituído por uma série de anéis conhecidos por proglotes. Este parasita intestinal não tem tubo digestivo.
Ténia: principais sintomas
- Diarreia frequente ou prisão de ventre;
- Enjoo;
- Dor abdominal;
- Dor de cabeça;
- Falta ou aumento do apetite;
- Irritação;
- Emagrecimento;
- Cansaço;
- Insónias.
O diagnóstico, normalmente, é feito através do exame de fezes e da observação do bolo fecal.
O hospedeiro intermediário da ténia é aquele que abriga os seus ovos. Este animal tem a doença que se chama “cisticercose”. No entanto, o próprio ser humano pode adquirir esta doença se comer verduras, frutas ou mesmo ingerir água contaminada com ovos da ténia.
A cisticercose humana é uma doença bastante grave. As larvas que eclodem dos ovos são distribuídas por todo o corpo através da corrente sanguínea e podem instalar-se em diferentes órgãos, tais como os músculos, olhos, ou mesmo o coração e o cérebro, podendo ser fatal.
Ténia: medidas de prevenção
- Não ingerir carnes de origem duvidosa, isto é, que não tenham passado pela fiscalização dos órgãos responsáveis pela vigilância sanitária. Mesmo conhecendo a origem da carne, evitar comê-la mal passada, pois o calor elimina os ovos de ténia;
- Lavar bem frutas, verduras e legumes antes de serem ingeridos crus;
- Se desconfiar que poderá ser hospedeiro deste parasita, o ideal é recorrer ao seu médico para fazer mais exames. Depois, o tratamento passa pela toma de anti-helmínticos, como o mebendazol, a niclosamida ou a quinacrina.
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