Com um património cultural muito rico e reconhecido pela UNESCO, encontra-se no top 10 dos países mais pacíficos da Europa. A localização geográfica facilita e muito a circulação de pessoas e bens.
Por que devo trabalhar na República Checa?
O 37.º lugar no Índice de Competitividade 2014/15, divulgado pelo Fórum Económico Mundial, só vem comprovar o desenvolvimento e crescimento da economia checa nos últimos anos. A taxa de desemprego ronda os 7,5%, sendo que na capital Praga é de 5,1%. A carência de mão-de-obra qualificada em alguns sectores abriu as portas à emigração, bem recebida.
Uma nova etapa, pessoal e profissional, em terras checas apresenta-se como uma boa aposta. No entanto, antes de fazer as malas e aterrar na nova ‘casa’, é importante informar-se. Mercado laboral, custo de vida, cuidados de saúde,… Tome uma decisão com conhecimento de causa. Para isso vamos partilhar consigo alguns dados sobre viver e trabalhar na República Checa.
Emprego
Saúde, direito, novas tecnologias, informática, telecomunicações, finanças. Áreas em crescimento e onde a procura de recursos humanos qualificados tem vindo a aumentar. Um cenário que proporciona boas oportunidades de emprego para os profissionais portugueses. A qualidade da formação nacional é reconhecida e por isso uma vantagem para os candidatos.
O forte ‘salto’ registado no turismo, nos últimos anos, veio dinamizar ainda mais a economia checa. Hotelaria e restauração assumiram papéis significativos entre os recrutadores, com o aumento do número de vagas de emprego. Formação técnica e experiência profissional são valorizadas na hora de contratar.
Salários
De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat, em Janeiro de 2015, o salário mínimo nacional checo estava entre os mais baixos da União Europeia: cerca de 330 euros. Em termos de médica nacional, os salários rondam os 900 euros mensais. O horário semanal de trabalho oficial é de 48h semanais, mas a maioria trabalha 39h.
Na prática, os vencimentos oferecidos aos candidatos estrangeiros são mais elevados. As multinacionais instaladas no país praticam tabelas salariais próprias e as empresas e instituições checas acabam por oferecer salários mais competitivos para conseguirem colmatar as lacunas no mercado laboral. Antes de aceitar a oferta, defina com clareza as questões salariais.
Custo de vida
Viver na República Checa ainda é acessível, sobretudo quando comparamos o nível de vida praticado noutros estados membros da União Europeia. No campo da habitação, o aluguer de um T2, numa zona nobre de Praga, fica por pouco mais de 800 euros mensais. Já um jantar para dois, num restaurante médio, irá custar-lhe cerca de 45 euros, com vinho e sobremesas incluídos.
Quando for ao supermercado, prepare-se para pagar 1,10 euros por 1kg de maçãs e 53 cêntimos por um pão. Na cidade, um café custa 1,66 euros e um cappuccino 2 euros. Já uma cerveja fica por 90 cêntimos, mas se for no centro de Praga, por exemplo, pode ter de pagar quase 3 euros. Andar de táxi nos centros urbanos custa entre os 6 e os 9 euros.
Segurança
De uma forma geral, a República Checa é um país seguro, com baixos níveis de criminalidade. Ainda assim alertamos para a necessidade de manter os cuidados básicos, sobretudo nas grandes cidades, como é o caso de Praga. Os lugares de maior concentração de turistas e os transportes públicos são alvos preferenciais para os carteiristas.
Cuidados de saúde
Todas as pessoas que residam em permanência no país e que trabalhem para uma entidade patronal estabelecida no território ou que sejam trabalhadores independentes têm obrigatoriamente de ter um seguro de saúde e podem beneficiar do sistema público de saúde. A escolha do médico de família que tenha contrato com a seguradora é livre.
Visto
Os cidadãos portugueses só necessitam de um documento de identificação válido (cartão de cidadão ou passaporte) para entrar e sair do país. Para permanências superiores a 30 dias, os cidadãos da UE têm de comunicar à Polícia de Estrangeiros e Fronteiras da sua área de residência. Permanecer mais de 3 meses implica solicitar uma autorização de residência temporária.
Língua
O checo é o idioma oficial do país, falado por 96% da população, sendo que as gerações mais velhas falam alemão e russo. O inglês é muito utilizado nos grandes centros urbanos e, juntamente com o alemão, são as línguas mais ensinadas nas escolas. Aprender o básico do checo é fundamental para uma rápida e fácil integração, sendo uma vantagem para progredir na carreira.
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