Diz o ditado que “a necessidade aguça o engenho”. A prova disso é que numa época de crise as startups não param de aparecer. Mas mais do que um conceito da moda, as startups são uma solução para o desemprego e uma mostra da criatividade, inovação e empreendedorismo dos profissionais atuais. Ainda assim, nem tudo é um mar de rosas. Tal como acontece noutro tipo de empresas ou trabalhos, trabalhar numa startup tem vantagens e desvantagens. É sobre elas que agora lhe falamos.
Trabalhar numa startup: Prós e Contras
O que não faltam por aí são startups promissoras, muitas das quais dão cartas no mundo dos negócios em Portugal e além-fronteiras e cujo potencial é notoriamente reconhecido por investidores nacionais e estrangeiros.
Ainda que o conceito esteja claramente em voga, há no entanto uma dupla visão quando o assunto é trabalhar numa startup. Há quem ache uma ótima ideia e quem, pelo contrário, considere que é arriscado. Há quem veja um mundo de oportunidades e desafios e quem pense que estes ambientes carecem da experiência de empresas de maiores dimensões. Enfim, com ou sem consenso no que concerne ao dia-a-dia de trabalho numa startup, a verdade é que estas representam uma grande fatia das ofertas de emprego disponíveis no mercado de trabalho atual.
Claro que há aspetos positivos e negativos de integrar este tipo de empresas. Para o preparar para essa realidade compilamos uma lista de alguns dos prós e contras de trabalhar numa startup. Ora veja.
Os prós:
1. A cultura da empresa
Por norma são empresas com um ambiente mais informal que permite uma maior proximidade entre os elementos da equipa. Mas não só. As startups caracterizam-se por promoverem uma cultura mais aberta à partilha e desenvolvimento de ideias, mais voltados para a internacionalização e para a criatividade Algo que certamente atrai milhares de profissionais.
2. Flexibilidade
Estas empresas caracterizam-se por serem mais informais e isso acaba por se refletir na flexibilidade seja em termos de horários, como em termos de funções, autonomia, metologias de trabalho e até objetivos, por exemplo.
3. Responsabilidade
Integrar um startup, significa fazer parte de uma equipa mais pequena. Isto significa que há maiores probabilidades de lhe serem atribuídas mais responsabilidades e de ficar inclusivamente encarregue de gerir projetos ou de ser incluído no processo de tomada de decisão de medidas impactantes para a empresa.
Os contras:
1. Falta de experiência
Em certos casos, a falta de experiência das pessoas que estão à frente da startup pode ser negativa para a gestão da própria empresa e da equipa, o que pode revelar-se na falta de atribuição de papeis claros ou até na falta de procedimentos internos, por exemplo.
2. A carga de trabalho
Que será obviamente grande, podendo mesmo ser excessiva, afinal a empresa está numa fase inicial e, em muitos casos, há poucos recursos para fazer frente a um volume de trabalho enorme, o que pode conduzir a uma falta de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e horários absolutamente descontrolados, por exemplo.
3. Mudanças constantes
Numa fase inicial, as startups costumam estar sujeitas a reajustes e adaptações constantes. Faz parte. O que significa que este é um ambiente pouco propicio a pessoas que não lidam bem com a mudança. Para sobreviver vai necessitar de saber lidar com a pressão e com o stress.
Startup: sim ou não?
Sem dúvida que sim, mas apenas para quem for capaz de entender o conceito e estiver apto a lidar com as especificidades deste tipo de organização.
A verdade é que as startups vieram para ficar e constituem, sem dúvida, uma oportunidade de emprego e crescimento profissional. O que faz delas uma opção a explorar.
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