São 25 quilómetros de areia branca que fazem da Península de Tróia um paraíso aos pés de Lisboa.
É por mar adentro, entre a Serra Natural da Arrábida, a Reserva Natural do Estuário do Sado e a Comporta que Tróia se apresenta, quase virgem, para uns merecidos dias de descanso.
Tróia: praias paradisíacas para um merecido descanso
As praias de Tróia são sem dúvida o seu melhor cartão de visita – mar sereno e de um azul límpido, quase transparente, a banhar longos areais claros e finos – fazem as delícias de famílias inteiras.
A Praia Tróia Mar, no norte da Península, é uma mistura exótica de areias brancas dignas do caribe e a paisagem exuberante da Serra da Arrábida. Mesmo ao lado, a Marina de Tróia, um local com uma vasta oferta de restaurantes e bares onde pode, e deve desfrutar de excelente marisco e peixe fresco e de uma cerveja geladinha. É da Marina que saem os barcos para os famosos passeios entre o mar e o Rio Sado, para o avistamento de golfinhos.
Para quem gosta de se divertir noite dentro, a Marina é também o local certo, o Casino de Tróia, mesmo ao lado do famosos Design Hotel de Tróia, oferece noites animadas com música ao vivo e uma extensa e diversificada agenda durante o Verão.
Ainda na parte norte da península, as praias Tróia Galé e Bicos das Lulas são também boas opções para quem quer passar umas férias por aqui.
Mais a sul as famosas praias da Malha da Costa, Comporta e do Carvalhal. Por estas bandas as paisagens são únicas e os locais para comer bem não faltam, como o Restaurante Dona Bia ou Restaurante São João. A ementa, já sabe, peixe fresco na brasa, como se quer depois de um dia de praia.
Tróia e o passado piscatório
Visitar Tróia vai para além das praias e a história ancestral da península, misturada com o passado intenso piscatório oferecem outras opções interessantes aos visitantes.
As Ruínas Romanas, datam do século I e foram o maior complexo industrial de salga de peixe do império romano. Este grande complexo agrega as oficinas de tanques onde o peixe era salgado (são cerca de 20 identificadas, a maior composta por 19 tanques, a mais pequena por 9). Ainda nestas ruínas é possível identificar umas termas e ainda uma necrópole.
O Cais Palafítico da Carrasqueira merece também uma visita, sendo um excelente local para apreciar o pôr do sol, ou observar aves. A sul da Reserva Natural do Estuário do Sado, este cais, composto por vários passadiços e estacas de madeira, foi construído nos anos 50 e 60 por pescadores, para que conseguissem, durante a maré baixa, chegar às águas do rio Sado. Um local quase místico que merece ser desfrutado.
Tróia: o que visitar à volta
Tróia pode ser um bom entreposto para conhecer a região que marca o início da costa alentejana. Setúbal e Sesimbra estão a 30 minutos de ferry, para norte, e merecem uma visita.
A sul, Grândola (a cerca de 40 minutos) tem praias únicas à sua espera como a Praia da Costa de Santo André, o memorial ao 25 de Abril e o Badoka Park são boas opções para passeios em família. A cerca de 1 hora chega-se a Sines, um bom ponto de partida para outras aventuras.
Como chegar?
Para chegar a Tróia, siga em direção a Setúbal e apanhe o ferry boat para Tróia. Existem várias empresas que oferecem este serviço e a viagem dura cerca de 30 minutos.
Onde ficar?
A estadia na Península de Tróia pode ficar um pouco cara, mas as opções de luxo não faltam, como os apartamentos Troia Residence ou o Aqualuz Troia Lagoa Hotel & Apartments.
Onde comer?
Opções não faltam, como o restaurante Dona Bia ou o São João. Em Setúbal e Sesimbra também terá boas opções para comer peixe fresco.