A inovação é cada vez mais fundamental no mundo do ensino superior. Tendo isto em consideração, e especialmente se pretende candidatar-se ao ensino superior a nível internacional, convém que conheça o ranking da Reuters para 2018, contemplando uma lista das universidades mais inovadoras do mundo. Esta lista identifica e classifica as instituições de ensino superior que contribuem mais para o avanço da ciência, criando novas tecnologias e fortalecendo novos mercados e indústrias.
Top 10 das universidades mais inovadoras do mundo
1. KU Leuven, Bélgica
Fundada em 1425 pelo Papa Martin V, a KU Leuven é a universidade católica mais antiga do mundo. No entanto, o seu ensino não se limita à teologia. Parte da missão moderna da KU é realizar pesquisas científicas abrangentes e avançadas.
2. Imperial College, Reino Unido
O Imperial College London é uma universidade pública de pesquisa que recebe mais de 17.000 estudantes de mais de 125 países. Fundada em 1907 como parte da Universidade de Londres, a Imperial tornou-se totalmente independente em julho de 2007 e agora concentra-se nas áreas de ciência, engenharia, medicina e negócios.
3. Universidade de Cambridge, Reino Unido
Fundada em 1209, a Universidade de Cambridge é a segunda universidade mais antiga do mundo de língua inglesa, logo atrás da Universidade de Oxford. Cambridge foi fundada por estudiosos que deixaram Oxford para criar sua própria instituição. Em 2015, Cambridge lançou o Instituto Alan Turing, com a ajuda de outras quatro universidades e do Conselho de Pesquisa de Ciências Físicas e Engenharia. O instituto desenvolve algoritmos avançados de matemática e ciências da computação.
4. Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Lausanne, Suíça
Localizada na Suíça, nas margens do Lago de Genebra e ao pé dos Alpes, este é um dos dois Institutos Federais Suíços de Tecnologia. A universidade inclui mais de 350 laboratórios e grupos de pesquisa no seu campus principal.
5. Universidade de Erlangen, Nuremberga, Alemanha
Investigadores da Universidade de Erlangen, em Nuremberga, descobriram recentemente que a terapia de neurofeedback pode trazer benefícios a longo prazo para crianças com transtorno de défice de atenção e hiperatividade, proporcionando efeitos positivos que duram pelo menos 6 meses após o tratamento.
6. Universidade Técnica de Munique, Alemanha
Esta instituição também está no grupo das universidades mais inovadoras do mundo. Cientistas da Universidade Técnica de Munique desenvolveram, recentemente, um teste rápido para a doença dos legionários, que reduz o tempo necessário para identificar a bactéria mortal legionella pneumophila no ar, de vários dias a cerca de 35 minutos. Também anunciou uma parceria de longo prazo com a Google para pesquisar novos desenvolvimentos nas áreas de inteligência artificial e robótica.
7. Universidade de Manchester, Reino Unido
A Universidade de Manchester tem raízes que remontam a 1824, sendo que a instituição atual é o resultado de uma fusão ocorrida em 2004 entre a Universidade Victoria de Manchester e o Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade de Manchester. A escola já teve 25 vencedores do Prémio Nobel, ao longo da sua história.
8. Universidade de Munique, Alemanha
Esta universidade pública de investigação foi fundada em 1472, por um duque bávaro. Hoje é a segunda maior universidade da Alemanha, com mais de 45.000 estudantes. Os seus investigadores venceram já 14 Prémios Nobel, desde 1901 e, a nível nacional, receberam 17 prémios Leibniz, a mais alta homenagem académica da Alemanha.
9. Universidade Técnica da Dinamarca
Hans Christian Orsted, um físico dinamarquês, conhecido como o pai do eletromagnetismo, fundou esta universidade em 1829. Alunos notáveis da universidade incluem o engenheiro de software Anders Hejlsberg, autor do sistema de desenvolvimento de software Turbo Pascal.
10. ETH Zurique, Suíça
No grupo das universidades mais inovadoras do mundo, está também aquela que formou Einstein. Fundada em 1855, esta universidade foi também o local onde estudou o químico Richard Ernst, que ganhou o Prémio Nobel em 1991, pelas suas contribuições para o desenvolvimento da metodologia de espectroscopia de ressonância magnética nuclear de alta resolução.
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