Na Europa, o sarampo é uma doença que afeta vários países, tendo sido registados mais de 14 mil casos em 2017. No que se refere a Portugal, por exemplo, o nível de imunização contra a doença é alto, com uma taxa que ronda os 95%, graças à vacina do sarampo.
De facto, esta é uma doença que habitualmente não tem uma evolução preocupante ou maligna, mas em alguns casos pode originar complicações mais graves e, em situações extremas, até mesmo a morte.
Vacina do sarampo: importância e obrigatoriedade
Sarampo: o que é
O sarampo é uma doença extremamente contagiosa, que é causada por um vírus. Transmite-se de pessoa para pessoa por via aérea, pelo que basta que exista alguma proximidade entre o infetado e as outras pessoas para que haja contágio.
No entanto, esta é uma doença que, numa fase inicial, pode ser confundida com uma simples gripe e outros problemas menos graves, uma vez que os sintomas são bastante comuns: febre, cansaço, manchas na pele e conjuntivite. O período de incubação varia entre 7 a 21 dias.
Obrigatoriedade da vacina do sarampo
É precisamente na vacina do sarampo que recai a prevenção desta doença. A vacina é totalmente gratuita e encontra-se incluída no Plano Nacional de Vacinação desde 1974, sendo altamente recomendada por médico e pediatras. No entanto, tendo em conta que não existem vacinas obrigatórias em Portugal, esta não é uma medida obrigatória.
Em que idade deve levar a vacina
A vacina do sarampo está dividida em duas doses desde 1990: a primeira deve ser levada aos 12 meses de idade e a segunda aos 5 anos. É importante respeitar estes prazos, de modo a garantir a máxima eficácia do medicamento, embora nenhuma vacina seja 100% eficaz.
No caso de um surto de sarampo, os pais devem evitar levar as crianças ainda não vacinadas para espaços fechados e muito populosos.
Importância da vacinação contra o sarampo
A verdade é que a vacina do sarampo conseguiu reduzir a mortalidade por esta doença em cerca de 80%, a nível mundial, num prazo de 15 anos – entre os anos de 2000 e 2015.
De facto, é a própria vacinação que contribui para a erradicação da doença e permite evitar que o sarampo se espalhe a grande escala, uma vez que a difusão é obviamente muito propícia em pessoas não vacinadas.
Importa referir que se consideram protegidas contra o sarampo as pessoas que já tiveram a doença no passado ou que têm as duas doses da vacina, no caso de serem menores de 18 anos, e uma dose no caso dos adultos.
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