Ekonomista
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29 Jan, 2021 - 15:00

Vacina da Johnson & Johnson eficaz contra infeções severas

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A farmacêutica anunciou que a sua vacina contra a COVID-19 de dose única tem eficácia de 85% na prevenção da forma mais severa da doença.

Vacina a ser produzida em ambiente de laboratório

A farmacêutica Johnson & Johnson anunciou esta sexta-feira que a sua vacina contra a COVID-19 de dose única teve uma eficácia de 72% na prevenção da doença num ensaio clínico conduzido nos Estados Unidos.

Porém, esta percentagem desceu para 66% num ensaio em larga escala em três continentes e com outras variantes do novo coronavírus, nomeadamente a variante da África do Sul.

Estes resultados são inferiores aos das duas vacinas até agora autorizadas e inoculadas na União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos da América, a Pfizer/BioNTech e Moderna – que tiveram uma eficácia de cerca de 95% na prevenção da doença nos ensaio clínicos quando administradas em duas doses.

No entanto, é de frisar que estes testes de eficácia tais foram realizados principalmente nos Estados Unidos e antes da disseminação das novas variantes dos SARS-CoV-2.

A vacina da Johnson & Johnson, contudo, tem 85% de eficácia no desenvolvimento da forma mais severa da COVID-19, impedindo a hospitalização dos doentes em todos os países onde foram realizados os ensaios. De acordo com a farmacêutica, este era o objetivo principal da vacina.

Ainda assim, a vacina da farmacêutica americana tem a vantagem de ser administrada numa única dose e não necessita de ser conservada em ambiente de congelação (apenas temperaturas frigoríficas), ao contrário das vacinas já em circulação.

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