Prevenar é o nome comercial da vacina que protege de sete tipos de uma bactéria vulgarmente chamada de pneumococo que tem, no entanto, mais de 20 tipos. Alguns dos tipos que infectam as crianças em Portugal estão incluídos na vacina Prevenar, outros não.
A sua principal vantagem reside no facto de ser muito eficaz contra os agentes a que se dirige, mesmo em crianças com menos de 2 anos. Confere ainda uma proteção duradoura em mais de 90% dos vacinados e não tem grandes reacções adversas dignas de nota.
Na prática, esta vacina previne doenças como a meningite, a pneumonia, a septicémia e a otite, mas não protege contra a meningite provocada por vírus. Em termos de administração, pode ser dada a crianças desde os 2 meses até aos 5 anos.
Quanto custa a vacina Prevenar?
Desde 2015 que a vacina Prevenar 13 passou a estar integrada no Plano Nacional de Vacinação (PNV), abrangendo todas as crianças nascidas a partir do dia 1 de janeiro desse ano. Especialistas estimam que a integração da vacina Prevenar no PNV poderá evitar até 650 mortes e mais de três mil internamentos por ano.
As outras crianças e os adultos que pretendam comprar a Prevenar nas farmácias, o Estado confere uma comparticipação de 15%. O valor desta vacina ronda os 60€.
Além disso, existe ainda um grupo de pessoas com algumas doenças crónicas e patologias consideradas de alto risco para quem a vacina é gratuita.
Quando deve ser administrada a vacina Prevenar?
De acordo com o Plano Nacional de Vacinação, devem ser administradas três doses desta vacina: os bebés devem começar a ser imunizados aos dois meses de idade, depois aos quatro meses, e finalmente entre os 12 e os 15 meses.
Existem alguns profissionais de saúde que defendem uma quarta dose, essa não sendo comparticipada e a indicação de administração é aos 2,4, 6 e depois entre os 11 e 15 meses.
No caso de a criança ter mais de 7 meses e de não ter sido vacinada, devem ser administradas duas injeções, Cada injeção deve ser administrada com pelo menos um mês de intervalo e a terceira injeção deve ser administrada durante o segundo ano de vida.
No caso de crianças entre os 12 e os 23 meses, a recomendação de administração é também de duas injeções, mas neste caso o intervalo entre elas já passa a dois meses.
Já na situação da criança ter entre 2 a 5 anos, recomenda-se a administração apenas de uma dose.Veja também: