Por certo já se confrontou com esta dúvida: será que vale a pena ir de férias com tudo incluído? Se ainda não marcou a sua viagem deste verão ou está em dúvidas sobre que regime escolher, este artigo é para si.
Descubra as vantagens em ficar alojado num hotel ou resort onde praticamente não vai precisar de abrir a carteira durante toda a estadia. Neste artigo mostramos-lhe como este tipo de viagens pode ser a opção perfeita para dias de total tranquilidade.
5 motivos para ir de férias com tudo incluído
1. Poupança real
Os programas com tudo incluído, apesar de parecerem dispendiosos ao primeiro olhar, são sinónimos de poupança efetiva: um turista nunca conseguiria pagar apenas aquele valor, se tivesse de pagar todos os itens em separado: voo, hotel e alimentação. A poupança é especialmente notória ao nível das refeições. Por norma, os regimes de tudo incluído abrangem não só as refeições principais – pequeno-almoço, almoço e jantar, mas também lanches e bebidas ao longo do dia.
Ter tudo incluído, significa poupar ainda em despesas extra, como atividades ou caprichos desnecessários. Porquê? Porque vai estar muito mais atento ao dinheiro, uma vez que o objetivo é não gastar praticamente nenhum.
2. Despesas controladas
Aderir a um programa de férias com tudo incluído significa que não vai ser apanhado de surpresa durante as férias. Quantas vezes, longe de casa, procurou um restaurante bom e barato, mas acabou por ter de fazer a refeição num local caro? Quantas vezes achou que ia gastar x nas férias e acabou por gastar mais do que x?
Ao viajar com tudo incluído, sabe que o essencial já está pago e que, se não puder ou não quiser, não terá que gastar um cêntimo – exceção para eventuais gorjetas ou uma ou outra extravagância.
3. Hotéis de qualidade
Os programas com tudo incluído oferecem hotéis e resorts de qualidade, de dimensões generosas, com quartos amplos e confortáveis e com diversos serviços associados. Muitos deles apresentam mais do que um bar e um restaurante, as refeições são tipo buffet para uma maior escolha, e os funcionários são simpáticos e solícitos.
Ao fazer a mala para umas férias com tudo incluído, esqueça as toalhas e os artigos básicos de higiene: terá tudo isso à sua espera no hotel.
4. Diversão para toda a família
Destino: Jamaica
Quase todos os hotéis e resorts que disponibilizam o regime de tudo incluído, para além de piscinas e outros espaços sociais de entretenimento, oferecem serviço de baby-sitting, kids club e teens club. Isto significa que os mais novos vão fazer amigos e andar entretidos, e que os adultos vão poder, de facto, relaxar. Para além disso, para os miúdos, a ideia de que com uma pulseira colorida no braço, podem ir pedir uma bebida ou lanchar ao bar ‘sem pagar’, é motivo de grande entusiasmo.
5. Descanso total
Não perder tempo a escolher restaurantes; não ter de tirar o chinelo de dedo para ir jantar fora do hotel e não ter de pegar na carteira durante dias seguidos, são apenas alguns dos benefícios práticos de viajar com tudo incluído. Desta forma, o tempo de relaxe é aproveitado ao máximo.
Para além disso, se for de férias em família, os mais novos costumam adorar este sistema, até porque os buffets são sempre muito variados. Encontram sempre pratos do seu agrado, ganham autonomia ao poderem servir-se sozinhos e as refeições acabam por ser momentos muito divertidos.
Vantagens e desvantagens do regime “tudo incluído”
4 vantagens
1. Anula qualquer preocupação com custos extra
Este regime é uma boa escolha para quem tem um budget bastante rígido para as suas férias e não quer ter de se preocupar com possíveis derrapagens ou surpresas inesperadas. Aprecia tomar umas quantas bebidas sem ter de estar constantemente a fazer contas de cabeça?… Esta é a solução.
2. Assegura um período de férias absolutamente relaxado
Por norma, este conceito está associado a resorts amplos e autossuficientes, o que significa que nunca precisará de deixar o espaço para ter acesso a todas as comodidades e diversões de que necessita. Assim, esqueça o carro e outros meios de transporte e concentre-se na espreguiçadeira ou no barzinho, ambos mesmo ao lado da piscina.
3. Responde às mais variadas necessidades culinárias
Em grupos grandes tendem a aparecer os mais variados gostos e restrições alimentares, o que dificulta as horas das refeições em restaurantes “à la carte”; os buffets, com a sua ampla oferta, costumam resolver esta questão de forma rápida e sem stress.
4. A nível financeiro, tende mesmo a compensar
Salvo raras exceções, e mesmo considerando o acréscimo de alguma atividade ou refeição extra que queira fazer fora do hotel, o habitual é que o pacote “tudo incluído” compense relativamente às diárias regulares.
Conclusão
Este regime é apropriado para:
- famílias com filhos de várias idades: crianças e adolescentes;
- grupos com gostos alimentares variados ou qualquer tipo de restrição a este nível;
- pessoas que encaram as férias como um período de descanso e relaxamento, e cujo principal objetivo é usufruir de todas as comodidades que o hotel disponibiliza.
3 desvantagens
1. Por vezes os “resorts” não correspondem ao que se espera
Muitas vezes, os “resorts” acabam por ser apenas um hotel, com infraestrutura e ofertas bastante limitadas. Escusado será dizer que, perante tal cenário, a vontade de passar grandes quantidades de tempo no interior do espaço se reduz consideravelmente.
2. A maior parte do tempo acaba por ser passado a comer, a beber e a descansar
O que para uns pode ser considerado um paraíso, para outros assemelha-se mais a uma visão do inferno… um inferno no qual se morre de aborrecimento e sem conhecer os cantos e recantos da região para onde se viajou.
3. A gastronomia tende a ser standartizada
Se um dos seus objetivos é ficar a conhecer os sabores e paladares típicos – mesmo típicos! – da zona que está a visitar, então a comida de resort não vai resolver a questão. Independentemente da quantidade e qualidade da oferta num buffet, o certo é que a comida confecionada para centenas de pessoas de diferentes origens tem de ser “adaptada” e ajustada, de forma a satisfazer o maior número possível. Além de que não será propriamente “acabadinha de fazer”…
Conclusão
Este não é regime é apropriado para:
- pessoas que gostem de conhecer a fundo a região para a qual viajaram, nomeadamente a nível gastronómico;
- pessoas que apreciem a aventura e pretendam realizar atividades externas ao hotel, seguindo os seus próprios ritmos.
Dicas extra
- Antes de optar definitivamente pelo “tudo incluído”, informe-se a fundo sobre o resort que selecionou: entre no respetivo site e verifique os restaurantes e tipo de serviço disponível (buffet ou “à la carte”); se existem diferentes categorias de hóspedes e quais as regalias associadas a cada uma; se fazem campanhas promocionais em determinadas tarifas; etc.;
- Uma vez em posse desses elementos, compare os preços praticados com os de outros hotéis na mesma zona, para ter uma noção da poupança em causa – tenha sempre presente que, grande parte das vezes, a variação de valores tem a ver com a qualidade dos hotéis;
- Não se esqueça que o conceito “tudo incluído” não implica necessariamente luxo e tratamento VIP: isso depende do nível do hotel selecionado e da tarifa a que aderiu – por norma, cada tarifa é identificada com uma pulseira de cor diferente, que dá acesso a diferentes regalias.
Curiosidades
A cadeia francesa de hotéis Club Med, que atualmente possui espaços em todo o mundo, é responsável pela dinamização do regime “tudo incluído”.
O conceito é particularmente popular em zonas como a República Dominicana, Cuba, Riviera Maya, Marrocos, Tunísia e Egito. Agora começa também a ter algum sucesso em países como o Brasil e até Portugal – no caso do nosso país, encontra-se sobretudo na região do Algarve e em Porto Santo.
Como em tudo na vida, também a escolha do seu tipo de férias depende de uma série de variáveis, incluindo a personalidade e gostos das pessoas com quem vai, as características do local que pretende visitar, o espaço em que gostaria de ficar alojado e, em última análise, a sua própria disposição e a fase da vida em que se encontra. A nós, resta-nos desejar que a nossa análise o ajude a tomar uma decisão sobre se o regime “tudo incluído” é ou não o mais adequado para si. Boas escolhas e boa viagem!
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