Todos aqueles que tiveram aulas de condução já ouviram falar da válvula de escape de um carro, cuja definição é muitas vezes confundida com aquele “tubo” que deita fumo para fora. No entanto, para além da resposta “serve para limpar o cilindro do motor”, a maior parte das pessoas pouco sabem sobre o funcionamento e a importância deste mecanismo.
O que é a válvula de escape?
A válvula de escape funciona em sintonia com a válvula de admissão. Enquanto esta última tem a missão de extrair o máximo de ar para o motor e misturar o oxigénio com o combustível, formando a combustão necessária para o veículo andar; a outra tem o objetivo de expelir os gases acumulados pelo processo anterior.
Assim, para o funcionamento de um carro são necessárias duas válvulas (uma de cada tipo) junto dos cilindros do motor, sendo que as duas vão abrindo e fechando alternadamente.
Ao abrir-se a válvula de escape no momento certo, durante o processo de combustão, todo o ar é sugado para fora da câmara de combustão, libertando os gases nocivos sem sacrificar o fluxo da carga de admissão.
Manutenção da válvula de escape
Riscos de um mau cuidado
Como o intuito da válvula de escape passa por expelir os gases acumulados após a combustão, por vezes, esta vai acumulado resíduos que, caso não sejam projetados para fora do automóvel, podem aumentar o consumo de combustível do carro, ou mesmo queimar as válvulas. A perda de energia do motor é outro fator de risco a ter em conta. Por essas razões, é importante que vá tendo alguns cuidados.
Cuidados de preservação e manutenção
Conduzir a regimes altos (muitas rotações por minuto) pode ser prejudicial, uma vez que força as válvulas de admissão e essencialmente as de escape. Por isso, é aconselhável não forçar muito o seu automóvel.
Apesar de não existir nenhuma regra para este tipo de situação, se começar a sentir o motor a tremer em baixas velocidades, ou dificuldades de ignição (ligar o carro), é recomendável afinar as válvulas (se forem de afinação manual) e/ou limpar os tubos.
Válvula de escape nos carros modernos
Tradicionalmente, um motor necessita de duas válvulas – uma de escape e outra de admissão – ligadas sempre ao cilindro do motor. Porém, de forma a otimizar o motor de um carro, os automóveis mais recentes têm agora quatro cilindros, podendo cada um ter quatro válvulas (duas de cada género), contabilizando um total de 16.
Deste modo, o ar é extraído e expelido de forma mais rápida e eficiente, diminuindo o consumo do combustível e os riscos de queimar umas das válvulas.
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