Pela primeira vez em 15 anos, as vendas da Apple estão em claro decréscimo. E a crise dos números alastrou-se a quase todos os produtos da Apple nos três meses findos a 27 de setembro, o quarto trimestre fiscal da empresa. As vendas do iPhone não corresponderam ao desejado, as receitas em geral também baixaram significativamente e os lucros… sofreram as consequências.
Relativamente a números concretos, a empresa de Silicon Valley registou 215,6 mil milhões de dólares (197,39 mil milhões de euros) em vendas, número que corresponde a uma queda de 8% face ao mesmo período de 2015. Já no que diz respeito a lucros, os números equivalem a uma quebra de 14%.
Entre julho e setembro, as vendas da Apple caíram para 46,85 mil milhões de dólares (42,89 mil milhões de euros), cerca de 9%. E o produto mais afetado? O iPhone, cujas vendas correspondem a dois terços dos lucros.
Apesar da quebra, Tim Cook, CEO da empresa, procurou relativizar a situação. “Os nossos fortes resultados do trimestre de setembro finalizam um ano fiscal muito bem-sucedido para a Apple”, afirmou o executivo no lançamento dos resultados.
Os analistas têm demonstrado alguma preocupação relativamente às vendas da Apple. Segundo os mesmos, há um grande receio que a fabricante de Cupertinho tenha atingido o “pico”, ou seja, que praticamente todas as pessoas que têm possibilidade de comprar um iPhone, ou outro produto da empresa, já o tenham feito.
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Desde 2001 que as vendas da Apple não registavam qualquer descida. O produto mais afetado? O iPhone.