É cada vez mais fácil encontrar viagens baratas para cantos longínquos do globo. Aninhado entre a Tailândia, o Laos e o Vietname, o Camboja é um país ainda pouco presente no imaginário dos portugueses enquanto destino de férias. É, no entanto, um país no Sudeste Asiático repleto de encantos. Com praias de águas cristalinas, uma selva imensa a explorar e cidades com edifícios coloniais e templos majestosos, o Camboja é um destino barato que tende a apaixonar os que nele se aventuram. Saiba porque deve visitar o Camboja e o que lá o espera.
O que fazer antes de visitar o Camboja?
1. Voos
Para encontrar voos baratos, sugerimos que consulte sites que fazem a comparação entre várias companhias aéreas. Lembre-se que, no Camboja, existem apenas duas estações: seca, de Novembro a Abril, e chuvosa, de Maio a Outubro. Os melhores meses para visitar o Camboja são Dezembro, Janeiro e Fevereiro, quando as temperaturas não são ainda muito elevadas e as chuvas não obrigam a mudanças de planos.
2. Imunizações
Quatro a oito semanas antes de partir numa aventura em solo Cambojano, deve ir a uma consulta do viajante para receber as imunizações aconselhadas. Hepatite A, Hepatite B, Febre Tifóide e Encefalite Japonesa são as vacinas recomendadas, sendo que a última se aplica apenas a viajantes que pretendam ficar no país por mais de 30 dias ou que se encontrem sob determinadas condições, como viajantes com grande exposição ao ar livre ou em contacto directo com animais.
3. Dólares americanos
No Camboja, apesar do riel ser a moeda oficial, o dólar americano é aceite em qualquer lugar. Antes de partir, procure trocar euros por dólares de forma a evitar ter de levantar dinheiro e pagar as taxas associadas. Muitas vezes verá que lhe se será entregue o troco em riel e dólares. Saiba apenas que um dólar equivale a 4.000 riel.
4. Vestuário
No Camboja, assim como noutros países na região, os locais vestem-se de forma mais conservadora que grande parte dos europeus. Para visitar templos, lembre-se que deve cobrir ombros e joelhos,
Visitar o Camboja: 5 sítios a não perder
1. Siem Reap
Sugerimos que comece a sua viagem em Siem Reap, cidade famosa pelos fantásticos templos de Angkor. O bilhete de um dia para visitar o que resta do Império Khmer tem o valor de 37 dólares e permite-lhe passar o dia inteiro – do nascer ao pôr do sol – a explorar os imensos templos de Angkor Wat, Bayon, Preah Khan, Ta Prohm, Banteay Srei e outros. Na cidade, é comum usar-se o tuk-tuk como meio de transporte. Para completar o circuito pequeno no complexo de Angkor, o preço de um tuk-tuk ronda os 15 dólares. Siem Reap não deve todo o seu charme aos templos, porém.
Aproveite para explorar a pé o Old Market e o Mercado Nocturno, ambos no centro da cidade, e faça uma pausa numa esplanada na vibrante Pub Street. Para uma viagem que desperta os sentidos e faz apertar o coração, vá até Kampong Pluk, uma aldeia flutuante a cerca de 20 quilómetros da cidade, onde poderá ver as casas em estacas dos pescadores da zona, e despeça-se do sol no Tonle Sap (em português, Grande Lago). Se procura algo mais autêntico para fazer, sugerimos que espreite a página da Backstreet Academy, onde irá encontrar experiências como Khmer Boxing, aulas de culinária Cambojana e manhãs de pesca em aldeias próximas da cidade.
2. Battambang
De Siem Reap, não é difícil apanhar um autocarro até Battambang, a segunda maior cidade do Camboja. Com vários edifícios de influência Francesa e largos passeios ao longo do rio, é uma cidade com um charme singular, onde são menos os turistas que se vêem nas ruas. Aqui, suba a Phnom Sampeau, uma montanha com uma vista fantástica sobre a cidade, onde poderá visitar as Killing Caves, um espaço onde o Khmer Rouge imprimiu o seu terror nos anos 70.
Ao entardecer, sente-se no sopé da montanha e observe milhares de morcegos a sobrevoar os céus. Em Battambang, aproveite também para espreitar o Phsar Boeung Choeuk, um mercado de produtos frescos, experimentar o famoso bamboo train e partir numa aventura de bicicleta com a Butterfly Tours.
3. Phnom Penh
De autocarro, a viagem de Battambang a Phnom Penh deverá demorar seis horas e custar cerca de 10 dólares. A capital, com 1,5 milhões de habitantes, é uma cidade vibrante onde não falta o que fazer. Não pode faltar quando visitar o Camboja. Sugerimos que comece por visitar o Museu do Genocídio Tuol Sleng, uma antiga escola secundária transformada pelo Khmer Rouge na Unidade de Aprisionamento e Interrogatório S-21, e os Killing Fields, campos de extermínio, espaços de visita difícil mas necessária para melhor compreender o passado do país. Espreite também o Palácio Real, o Museu Nacional, os pagodes de beleza ímpar e os mercados repletos de iguarias.
4. Kampot e Kep
Kampot é um cidade no Sul do Camboja banhada pelo rio Praek Tuek Chhu e famosa pela pimenta aí produzida e pelo Parque Nacional de Bokor, uma área protegida onde são várias as cascatas e edifícios abandonados a querer espreitar. Alugue uma mota ou suba à montanha numa tour organizada e não perca a oportunidade de conhecer os tesouros aí encerrados. Já Kep é uma cidade à beira-mar conhecida pelo seu Crab Market, ou mercado de caranguejos, onde estes são vendidos e cozinhados frescos.
5. Ilhas
Kampot fica a escassas horas de Sihanoukville, uma cidade costeira de onde partem os barcos para as ilhas de Koh Rong e Koh Rong Samloem. A primeira, maior, é conhecida pelas suas festas junto ao cais principal, ainda que sejam várias as praias onde o sossego é a palavra de ordem. Koh Rong Samloem é, por sua vez, uma ilha de águas cristalinas menos explorada e, por isso, mais calma. Ambas são pequenos tesouros para umas férias junto à água com a selva a poucos passos.
O que comer quando visitar o Camboja?
A gastronomia é, sem dúvida, um dos aspectos mais importantes de uma cultura. No Camboja, são vários os pratos típicos que deverá provar. Entre eles, encontram-se o Lok Lak, um prato de carne de vaca servido com arroz e ovo frito, e o Amok, confeccionado com leite de coco, especiarias locais e peixe de água doce. O caril, vermelho e verde, é também outro prato bastante apreciado na cozinha Khmer. Não se esqueça, ainda, de provar os frutos que lhe são estranhos, como o durian e a pitaia (em Inglês, dragon fruit).
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