Share the post "Volante do motor: o que é, para que serve e os diferentes tipos"
O volante do motor, também conhecido como volante de inércia, é uma peça fundamental em qualquer automóvel. No entanto, apesar de essencial, é conhecidas pelas piores razões, uma vez que origina muitas idas ao mecânico.
Para evitar que isso aconteça, o melhor é descobrir um pouco mais sobre esta peça.
O que é o volante do motor?
O volante do motor é uma peça fabricada em aço, em forma de circulo, montada na parte traseira do motor. Tem como objetivo ligar o motor à transmissão, através da embraiagem do automóvel.
Além de circular e feita em aço, esta peça tem uma superfície traseira lisa. De lado, existem orifícios para aliviar a pressão e um aro dentado, que gira o motor do carro no momento do arranque.
Num veículo com transmissão manual o volante do motor é muito pesado e resistente. Como tal, em momentos de inércia, “assume a responsabilidade” de suavizar a operação do motor, absorvendo e distribuindo os impulsos de potência.
A título de exemplo, é este componente que permite que os solavancos provocados pelo acelerar e parar de um carro sejam menos intensos. No entanto, dadas as vibrações provocadas pelas baixas rotações, é mais eficaz quando se circula a rotações menos elevadas.
Além disso, também funciona como armazenador da energia cinética transferida ao motor, garantindo que, quando há inércia, consegue à mesma reduzir os movimentos bruscos.
Tipos de volantes do motor
Há dois tipos de volantes do motor diferentes. O convencional (o original) e o mais evoluído e recente, o volante de motor bimassa.
Volante de motor convencional
Feito por uma peça única é, atualmente, o menos usado. Tem normalmente o perímetro dentado para ajudar a reduzir ao máximo a velocidade.
Volante de motor bimassa
Este tipo de motor de volante foi massificado nos veículos a partir dos anos 90. Embora os volantes bimassa tenham a mesma função dos outros volantes convencionais, a grande diferença está no desempenho.
Nos volantes bimassa, que contam com a presença de duas massas suspensas, o volante consegue anular de forma mais eficiente a transmissão das vibrações do motor à transmissão. Assim, o funcionamento do automóvel torna-se mais suave.
No fundo, o princípio básico do trabalho do volante bimassa é simples. Devido à massa adicional no eixo de entrada para a caixa de velocidades, o ponto de ressonância (que nos amortecedores se encontra entre as 1200 e as 2400 rpm), desloca-se agora até uma margem menor de rotações.
Ou seja, até num regime ao ralenti obtém-se um excelente isolamento de vibrações.
Problemas no volante do motor
Este é uma peça de desgaste fácil. Portanto, é importante ter alguns cuidados. Assim, atente nos seguintes sintomas:
- Ruídos estranhos ao arrancar o veículo: normalmente os ruídos são metálicos e é recomendável sair do carro para escutar melhor e, se necessário, colocar-se junto ao motor;
- Ruídos metálicos ao pisar o pedal da embraiagem: também neste caso recomenda-se que os escute fora do carro e junto ao motor;
- Vibrações e ruídos quando o motor do veículo está ao ralenti: diminuem com o acelerar do motor.
Quando o volante do motor apresentar sinais de desgaste deverá obviamente mudar o volante de motor, mas não se esqueça de mudar também o kit de embraiagem.
O maior encargo não será propriamente a peça, mas antes a mão de obra, uma vez que é um procedimento que demora horas, visto ser necessário desmontar várias partes do veículo.
O custo de uma troca do volante do motor costuma variar entre os 700 e os 1000 euros. A peça em si custa entre os 150 e os 500 euros.
Por isso, e para evitar estes gastos desnecessários e aumentar a vida útil do volante do motor, procure ter cuidados com a embraiagem e evitar acelerar demasiado o carro. Problemas no motor de arranque também poderão prejudicar o volante do motor.
Assim, uma condução defensiva e suave será, à partida, a melhor amiga do volante do motor.
Garantia automóvel
Uma das maiores dúvidas relacionadas com o volante do motor é se este está ou não incluído na garantia automóvel.
Ora, depende do contrato que efetuar. Na maior parte dos contratos de carros novos, a garantia do volante do motor está incluída. No entanto, nos habituais contratos de carros usados, com garantia de um ou dois anos unicamente da caixa de velocidades e motor, não costuma estar incluído.
O porquê é simples. Apesar de fazer ser uma parte essencial para o sistema de embraiagem, não faz parte do mesmo. Ao mesmo tempo, embora esteja relacionado com o motor, também não é parte integrante deste.
Por isso, e uma vez que não é algo certo, é extremamente importante informar-se sobre este tipo de questões na altura de assinar o contrato.
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